Rodovia

Obras de duplicação da BR-135 são retomadas

Os trabalhos estão concentrados na construção do viaduto de acesso à cidade de Rosário, no entroncamento da BR-135 com a BR-402; duplicação começou em setembro de 2012

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49
Trabalhos estão concentrados na construção do viaduto de  acesso à cidade de Rosário,
Trabalhos estão concentrados na construção do viaduto de acesso à cidade de Rosário, (Estruturas de concreto do viaduto que está sendo construído em área de acesso à cidade de Rosário)

SÃO LUÍS - O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes ( DNIT) anunciou ontem que foram retomadas, nesta segunda-feira,18, as obras de duplicação da BR-135 no Maranhão. Devido ao período chuvoso, o início dos trabalhos está concentrado na construção do viaduto de acesso à cidade de Rosário, no entroncamento da BR-135 com a BR-402, no município de Bacabeira (km 51).

A duplicação começou em setembro de 2012 e sofreu alguns ajustes no cronograma de conclusão motivados, principalmente, pelos intensos períodos de chuva que todos os anos atingem a região e pela execução dos serviços de alta complexidade realizado no Campo de Perizes (execução de colunas de brita).

A duplicação da BR-135 faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. O investimento do DNIT para esse trecho, com aditivos e reajustamentos, é de R$ 484.735.728,44.

O projeto de melhoria da BR-135 contempla a duplicação da rodovia, a realocação da ferrovia Transnordestina na região do Campo de Perizes e a construção do viaduto de Bacabeira.

A obra proporcionará a melhoria do tráfego, o aumento da segurança dos usuários da rodovia e a redução do tempo de percurso em cerca de uma hora, trazendo benefícios econômicos para o Maranhão. Cerca de 80% dos serviços estão concluídos. Desse total, 60% foram serviços de fundação de aterro. Esta é uma obra complexa, onde a maior parte dos recursos foram investidos na fundação.

Tecnologia de ponta

A duplicação da BR 135 é um desafio e um marco da engenharia rodoviária no Brasil. Na fase da obra que avançou sobre o trecho de solo mole do Campo de Perizes, foi necessário realizar o melhoramento do solo com colunas de brita, uma moderna tecnologia construtiva que foi usada pela primeira vez no Brasil em um trecho com cerca de 18 quilômetros.

Foram feitos 1.268.867 metros de colunas de brita a cada dois metros, em sentido longitudinal e transversal, medindo 0,80 metros de diâmetro e com profundidade variando de cinco a 18 metros. Essa foi a parte mais onerosa e demorada da obra, na qual 12 máquinas eram operadas 24 horas por dia, durante quase dois anos.

Números

- R$ 484.735.728,44 é o investimento do DNIT com aditivos e reajustamentos

- 80% dos serviços estão concluídos

- 18 quilômetros é a extensão da obra de duplicação da BR-135

- 1.268.867 metros de colunas de brita foram feitos a cada dois metros

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