Tremor

Terremoto no Japão deixa nove mortos e 1.126 feridos

Entre os nove mortos estão quatro homens e cinco mulheres; tremor foi o que mais provocou danos no país asiático desde 2011

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49

Tóquio - O terremoto de 6,5 graus de magnitude que atingiu a quinta-feira,14, o sudoeste do Japão deixou pelo menos nove mortos e 1.126 feridos, entre eles 50 em estado grave, segundo dados divulgados nesta sexta-feira,15 pelas autoridades japonesas.

O tremor, o que mais provocou danos no país asiático desde o que gerou o tsunami de 2011, aconteceu às 21h26 de quinta-feira (9h26 de Brasília) na cidade de Kumamoto, no litoral ocidental da ilha de Kyushu, e seu hipocentro se situou a cerca de 11 quilômetros de profundidade.

Entre os nove mortos estão quatro homens e cinco mulheres, a maioria deles maiores de 60 anos, que morreram em acidentes causados pelo terremoto no distrito de Mashiki e na cidade de Kumamoto.

Além disso, o terremoto deixou 1.126 pessoas feridas em 13 municípios e 44,4 mil pessoas foram evacuadas.

No distrito de Mashiki, o terremoto alcançou o nível 7 na escala japonesa, que se centra mais nas áreas afetadas que na intensidade do tremor, e causou o desabamento de 20 casas.

A Agência Meteorológica do Japão (JMA) não decretou o alerta de tsunami por causa do terremoto, enquanto a empresa que opera a usina nuclear de Sendai, que se encontra cerca de 120 quilômetros ao sul do epicentro e que é a única atualmente em operação no país, informou que ela continuou operando sem problemas.

Após o terremoto, foram registradas 135 réplicas, segundo a JMA, que alertou da possibilidade que se produzam novos tremores, inclusive alguns de elevada intensidade.

Visita

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, se deslocará neste sábado,16, à zona do terremoto, onde visitará alguns dos afetados, enquanto o Ministério da Defesa enviou cerca de 1,7 mil soldados das forças de Autodefesa para ajudar os municípios afetados.

Abe afirmou nesta sexta-feira que o governo e os serviços de resgate "estão fazendo todo o possível e trabalhando contra o relógio para salvar vidas", em declarações feitas após uma reunião de emergência do Executivo e recolhidas pela rede "NHK".

O terremoto também deixou cerca de 15 mil casas sem eletricidade e causou a suspensão do serviço ferroviário de alta velocidade (Shinkansen) em Kyushu, assim como de outras linhas locais.

Trata-se do primeiro terremoto que alcança o nível 7 na escala japonesa desde o potente terremoto de 11 de março de 2011 que gerou um devastador tsunami e deixou mais de 18 mil mortos e desaparecidos no nordeste japonês, além de provocar na central de Fukushima o pior acidente nuclear desde Chernobyl.

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