Trânsito

Faixa em local impróprio aumenta risco de acidente

Ela fica próximo ao cruzamento da Avenida Marechal Castelo Branco com a Rua Coronel Chaves, no São Francisco, e os pedestres têm de atravessá-la correndo para não serem atropelados

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49

Uma faixa de pedestres localizada na Avenida Marechal Castelo Bran­co, no bairro São Francisco, em São Luís, está mal posicionada e aumenta a possibilidade de acidentes no local, conforme afirmou especialista de trânsito. A sinalização horizontal localiza-se próximo ao cruzamento da avenida com a Rua Coronel Chaves, e os pedestres têm de atravessar a faixa correndo para não serem atingidos por veículos.

A faixa está situada em frente a um hotel. Alguns motoristas, quando saem da Rua Coronel Chaves, com o sinal verde nos semáforos, fazem a conversão para a esquerda, a fim de seguir pela Avenida Marechal Castelo Branco. Contudo, no momento em que estão fazendo essa conversão, ocorre a travessia de pedestres na faixa, porque o sinal também está verde para eles.

Riscos
Por causa da situação, as pessoas têm de atravessar a faixa de pedestres correndo, para evitar serem atingidas pelos veículos que estão saindo da Rua Coronel Chaves em direção à Avenida Castelo Branco. Risco maior passam as pessoas que atravessam a avenida em direção ao hotel e, dessa forma, não observam quando os automóveis e motocicletas estão vindo pela Rua Coronel Chaves.

Essa faixa é um convite para a morte. Representa uma situação de total insegurança para o pedestre e os motoristas”Francisco Soares, especialista em trânsito

De acordo com Francisco Soares, integrante do Observatório do e do Conselho Estadual de Trânsito, a situação aumenta a possibilidade de acidentes no trecho. “O carro mal faz a conversão e têm de parar na faixa. Isso cria uma interrupção na fluidez do trânsito. Em alguns casos pode acontecer um choque entre os carros ou até mesmo uma morte”, disse. Ele afirmou ainda que a solução para o problema seria retirar a conversão ou a faixa de pedestre.

A secretária Diciene Almeida contou que sempre atravessa essa faixa com medo de ser atingida por um veículo. “É muito perigoso, pois nós temos de passar correndo, já que o risco de ser atropelado é grande”, afirmou. O Estado entrou em contato com a Prefeitura de São Luís em busca de um posicionamento sobre essa situação, mas até o fechamento da edição impressa nenhuma resposta foi obtida.

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