Emergências de hospitais da capital maranhense estão ficando lotadas

Filas e agonia. Duas palavras que caracterizam, atualmente, as emergências de grande parte dos hospitais das redes pública e privada da cidade. Em algumas unidades, houve reforço nas equipes médica e de assistência, para atendimento da demanda.

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vinhais, na tarde de ontem, 90% dos casos eram relativos a casos de uma das “viroses”. Um dos casos era do comerciante Antônio Louzeiros Fialho, morador do Vinhais, que estava no local com o filho dele, Kayky, de 11 anos. Segundo o pai, o filho estava desde ontem com febre e dores no corpo. “A gente fica preocupado, lógico, em ser algo mais grave. Agora, é um absurdo a gente ter de passar por isso aqui para ser atendido”, disse. Ele informou ainda que esperou mais de duas horas por atendimento.

Por outro lado, a direção da UPA do Vinhais informou que a demora ocorreria devido à grande quantidade de pacientes. No entanto, a direção garantiu que to­dos seriam atendidos. Minutos depois da reclamação, Kayky – o filho do comerciante Antônio Lou­­zeiros Fialho – foi recebido por um médico.

Na madrugada de quarta-feira, 13, um hospital da rede particular de São Luís foi obrigado a fechar as portas da emergência, devido à grande procura de pessoas com suspeita de uma das “viroses”. A informação foi confirmada por um enfermeiro do hospital. De acordo com ele, houve insatisfação de algumas pessoas pela medida.

NÚMEROS
2.545 pessoas foram acometidas pelas “viroses” este ano
58 casos de dengue foram confirmados em 2016
3.012 casos prováveis de zika foram registrados somente no ano passado

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