Empresários do setor da construção estiveram reunidos, ontem, na sede da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em Brasília, com representantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para acompanhamento do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Realizadas periodicamente pela entidade para avaliar a execução do MCMV e seus aspectos operacionais, a reunião contou com a presença de Lúcio Bertoni, da Diretoria de Crédito Imobiliário do Banco do Brasil; Alexandre Brasileiro, da Unidade de Serviços em Infraestrutura; Sencler Fiorentin, da Diretoria de Crédito Imobiliário, e Fabiano Falcão, da Diretoria de Crédito Imobiliário do Banco. O presidente do Sinduscon-MA, Fábio Nahuz, e os diretores Cláudio Calzavara (Relações do Trabalho) e Antônio Alves (Financeiro) participaram da reunião.
Sobre o MCMV 3, o líder do projeto sobre o tema na Comissão da Indústria Imobiliária (CII) e vice-presidente da CBIC, Carlos Henrique Passos, destacou o possível engessamento do MCMV 3, no que se refere à Faixa 1,5, em razão da questão do sorteio, que deve afetar a capacidade de pagamento das empresas. Defendeu a eliminação do sorteio para a Faixa 1.5. Como sugestão, disse que a CBIC vai propor ao governo a emissão de cartas de crédito até o limite previsto na dotação orçamentária do Município, seguindo o modelo da Faixa 2.
Demandas
Lúcio Bertoni informou que o Banco do Brasil montou estrutura em seu site para as demandas referentes ao novo programa, mas que elas ainda não chegaram, apesar da potencialidade do negócio. Disse que o BB também tem feito alguns pedidos. “Nós somos parceiros, porque somos nós que rodamos o programa. O risco para o setor é risco para o banco também. Quanto mais mercadológico, mais rápido, melhor”, destacou Bertoni.
A questão da regra do sorteio para a Faixa 1,5 também foi tratada com representantes da Caixa, Teotônio Costa Resende, diretor de Habitação da instituição; Daurim Goulard Duarte, superintendente; Anna Paula Cunha, gerente Nacional, e Henrique Marra, superintende da Caixa. Os empresários também destacaram a questão da insegurança gerada com as novas regras do MCMV 3. O setor pediu sinal de segurança e clareza.
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