A falta de educação da comunidade e a ausência de um serviço regular de coleta são os fatores apontados para o acúmulo de lixo em dois pontos específicos de São Luís. Um deles é o bairro Forquilha, mais especificamente ao lado do Residencial Ipês.
De acordo com os moradores da localidade, pessoas que residem nos arredores do terreno são responsáveis pelo acúmulo de sujeira. A dona de casa Maria de Fátima Oliveira, que mora a poucos metros do lixo, informou a O Estado que alguns cidadãos pagam carroceiros para descarregar sujeira no local.
Além da ausência de saneamento básico, outro prejuízo causado pelo lixo é a possibilidade de novos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre chikungunya.
No terreno da Forquilha, além de sofás velhos, também são observados restos de madeira, entulhos de obras e até mesmo vasos sanitários. “Muita gente aqui no bairro já ficou doente, picada por este mosquito”, informou o morador José Aparecido.
Já no Residencial Esperança, ao lado do Residencial Pinheiros, outro terreno baldio é considerado um transtorno para os moradores. De acordo com eles, são pessoas de outros bairros as responsáveis pela sujeira. “A gente coloca nosso lixo na porta de casa, para esperar a passagem do carro de lixo. Agora, neste terreno aí é gente de outro lugar”, disse o aposentado Francisco Garcia, morador do Residencial Esperança.
Em nota, a Semosp informou que o lixo, nos dois locais, é “fruto do descarte irregular de resíduos”. Na semana passada foi executado um serviço de limpeza na área de descarte irregular no Residencial Esperança. Sobre o caso da Forquilha, a Semosp informou que averiguará a situação, encaminhando uma equipe ao local.
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