Ocupação irregular

Grande invasão começa a ser erguida na zona rural de São Luís

Terreno ocupado fica próximo à comunidade Andiroba; no local, vários casebres já foram construídos e há trechos que já foram loteados

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49
Invasão toma forma em terreno localizado à margem da Avenida São Jerônimo, na zona rural
Invasão toma forma em terreno localizado à margem da Avenida São Jerônimo, na zona rural (Invasão)

Um grande lote de terra, próximo à comunidade Andiroba, na zona rural de São Luís, começou a ser invadido por pessoas de diversas localidades próximas. Já foram construídos vários casebres no espaço e outros trechos do terreno foram loteados pelos ocupantes.

A invasão fica às margens da Avenida São Jerônimo, via essa que dá acesso às diversas comunidades situadas na zona rural. O local foi denominado Residen­cial Aragão pelos invasores e fica próximo a um espaço que está servindo como lixão, atraindo urubus e deixando o terreno invadido impróprio para habitação.

Construções
São diversas as construções existentes ao longo de todo o terreno. A maioria delas casebres construídos de taipa e cobertos com palhas. Em outros trechos, há espaços que foram demarcados com pedaços de madeira e arame farpado, o que indica que já existem pessoas que se dizem proprietárias desses lotes.

Além das casas de taipa, há as de alvenaria ao longo de todo o espaço. Em muitas das construções, existe energia elétrica obtida de maneira clandestina, pelas chamadas “gambiarras”, evidenciando moradores nessas casas. Outro sinal de que as moradias estão sendo habitadas são as roupas estendidas nos varais próximo de algumas casas.

O acesso para a comunidade é complicado por causa da quantidade de lama e dos aclives e declives existentes no terreno. Com as fortes chuvas que estão atingindo a cidade nos últimos dias, o terreno arenoso ficou encharcado, comprometendo ainda mais a locomoção das pessoas pela área.

Propriedade
Na manhã de ontem, O Estado conversou com uma das pessoas que estavam construindo casas na localidade. Preferindo não se identificar, o homem afirmou que o terreno virou alvo de uma briga judicial para saber quem é o verdadeiro proprietário.

Ele afirmou ainda que, enquan­to a disputa estiver sendo travada no âmbito judicial, as pessoas estão ocupando o espa­ço. Questionado sobre o porquê de estar construindo um casebre no local, ele respondeu que atualmente vive em uma residência alugada na Vila Vitória, uma comunidade da zona rural da cidade, e pretende deixar o aluguel para ter sua casa própria.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de São Luís informou que a Blitz Urbana (órgão vinculado à Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação – Semurh) atua na retirada de invasores quando a área é pública ou quando existe determinação judicial.

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