Insegurança

Após assalto, bandidos invadem escola na Cohab

Dois desconhecidos em uma motocicleta se abrigaram no estacionamento da unidade de ensino durante alguns minutos; escola não tem vigilância diurna

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49
Com portões abertos durante todo o dia, escola virou alvo fácil para os criminosos que fugiam após assalto
Com portões abertos durante todo o dia, escola virou alvo fácil para os criminosos que fugiam após assalto (Escola invadida)

Estudantes da Unidade Integrada Júlio de Mesquita Filho, pertencente à rede pública estadual, tiveram um susto na sexta-feira, 8. De acordo com informações da direção da escola, por volta das 10h dois homens ainda não identificados invadiram a escola ao fugir após um assalto. Apesar do fato, segundo os funcionários, não houve disparo de tiros e ninguém ficou ferido.

Segundo testemunhas, o portão principal da escola estava aberto, no momento em que os homens entraram na área do estacionamento. Após permanecerem por alguns minutos no local, eles fugiram no sentido da Avenida Jerônimo de Albuquerque, sem deixar pistas. Durante a invasão, não houve troca de tiros e os bandidos não chegaram a ter acesso aos demais setores da escola, como salas de aula.

Até o fim da tarde de ontem, a polícia ainda não havia confirmado a prisão dos homens. De acordo com a diretora da unidade escolar, Fabiana Garcez, pelo menos dois motociclistas estavam perseguindo os indivíduos, que usaram a escola para se esconder. “Não deu para sa­ber se era polícia ou se eram outras pessoas que estavam perseguindo os homens que entraram aqui. Foi um grande susto”, disse.

Ainda segundo ela, não foi a primeira vez que a unidade escolar foi alvo da violência. “Homens entraram aqui na unidade, há alguns me­ses, e levaram algumas coisas da escola. Desta vez, apesar do fato, nin­guém ficou ferido, e não levaram itens da unidade”, frisou. Ela informou ainda que a escola está sem vigilante, durante o período diurno. “Só temos vigilante à noite. De dia, estamos optando por deixar o portão aberto”, disse.

Na tarde de sexta-feira, O Estado constatou que o portão da escola permanecia aberto. “Faz tempo que está assim. A gente, que estuda aqui, se sente desprotegida”, disse a aluna Pâmela Carvalho. Este não foi o primeiro caso de violência à escola esta sema­na. No domingo, dia 4, o Centro de Ensino Coelho Neto – localizado na Avenida General Arthur Carvalho, no Turu - foi alvo de vândalos, pela terceira vez no ano.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que uma equipe técnica da Unidade Regional de Educação de São Luís esteve na tarde de sexta-feira, na Unidade Integrada Júlio de Mesquita. A Seduc reiterou ainda que está em fase avançada o processo licitatório para contratação de empresa especializada na prestação de serviço de vigilância e segurança patrimonial, reforçando a segurança das escolas, incluindo da escola Júlio de Mesquita. Além disso, ações da ronda escolar, promovidas pela Polícia Militar, serão intensificadas na região.

SAIBA MAIS
OUTROS CASOS

No dia 28 do mês passado, a UEB João de Sousa Guimarães – localizada a poucos metros da Unidade de Segurança Comunitária Vila Luizão / Divineia também foi alvo dos vândalos. Além de depredarem livros didáticos e levarem pertences, várias salas de aula e os banheiros foram pichados. No dia 11 de março, o Centro de Ensino Salustiano Trindade, localizado na Matinha, em São José de Ribamar, teve as aulas suspensas após uma invasão ao local. De acordo com a polícia, pelo menos 10 homens armados entraram na escola e renderam funcionários e alunos. Em fevereiro deste ano, a UEB Roseno de Jesus Mendes, na Vila Janaína e de responsabilidade da Prefeitura de São Luís, foi depredada por vândalos.

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