SÃO LUÍS –O prefeito de Raposa, Clodomir Santos (PTRB), disse que o problema da falta de professores nas escolas do município será resolvido com a contração de um quadro temporário. Sobre a falta de alimentação dos alunos, ele disse que, no início do ano, durante duas semanas as crianças ficaram sem merenda, mas garantiu que atualmente em todas as escolas a situação está normal. Sobre a precariedade na infraestrutura da cidade, o gestor lamentou que verbas provenientes de convênios firmado com o governo de Roseana Sarney (PMDB) foram bloqueadas pelo atual governador Flávio Dino (PCdoB), o que deixou o município sem verba para o setor. Porém, ele ressalta que vem trabalhando com o pouco que tem disponível em caixa e com ajuda do Governo Federal para pavimentar as ruas da cidade. Já sobre a ausência de médico plantonistas nas unidade de saúde, Clodomir culpou o “espaço” de tempo entre as trocas de plantão.
Ao ser questionado sobre a saída de alunos antes do fim do horário de aula nas escolas da cidade, Clodomir Santos justificou o pequeno quadro de professores concursados que trabalham no município, mas ressaltou que, com docentes contratados através de um seletivo, o problema será sanado. “Nós iniciamos o ano letivo apenas com os concursados, mas, com certeza, todos os professores do seletivo já foram chamados”, disse.
Sobre a falta de merenda, Santos disse que, mesmo com atraso de repasses federais, todas escolas estão abastecidas. “Nós iniciamos o ano sem repasse do Governo Federal, que atrasou, mas, mesmo assim, conseguimos colocar merenda em todas as escolas da cidade. E, por causa deste atraso, é fato que as escolas ficaram se merenda por duas semanas, mas essa situação não existe mais”, garantiu.
Falta de verba e “bloqueio” de Flávio Dino
Ao falar das dificuldades que a cidade de Raposa atravessa na área de infraestrutura, o prefeito fala em “bloqueios” do governador Flávio Dino. Ele afirma que antes tinha ajuda do Governo do Estado para o setor, mas agora não conta mais com a parceria do executivo estadual.
“Quando nós assumimos, conseguimos um convênio de R$ 1 milhão para que fossem pavimentadas algumas ruas do município de Raposa, mas, com a saída da governadora, esse dinheiro não veio mais. Assim também como nós tínhamos conseguido um [convênio] de R$ 150 mil para a Vila Moura e, com a saída de Roseana Sarney, também não veio mais. E o pouco que nós estamos fazendo é com nossos recursos e ajuda do Governo Federal”.
Ao justificar a reclamação da população por causa da falta de médicos plantonista nas unidades de saúde, o prefeito lembra que existe um “espaço” no horário das trocas de plantões, o que tem causado a falta destes profissionais em determinados horários do dia. “Todos os dias nós temos médicos 24 horas na Raposa. Mas o que ocorre é que, quando temos um plantonista de 12 horas, o médico que vai substituir pode atrasar. Ele pode pegar um engarrafamento em São Luís por exemplo. Então, a única saída seria colocar um médico neste espaço de tempo, o que é completamente inviável”.
Cassação e vitória
Recentemente, Clodomir Santos passou por um grande desgaste administrativo após ter seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), mas ele conseguiu uma vitória no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e se manteve no cargo. Ele foi acusado de praticar compra de votos durante o processo eleitoral.
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