Eleições 2016

Faltando seis meses para o pleito, eleição já tem 14 pré-candidatos em SL

Vereador Roberto Rocha Júnior e deputado Wellington do Curso também apresentam nomes para a disputa eleitoral deste ano; Neto Evangelista é outro que pode entrar

Marco Aurélio D'Eça/ Carla Lima

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49
(Montagem de O Estado com fotos de candidatos)

Terminado neste sábado, 2, o prazo de filiação partidária para os que pretendem disputar as eleições de outubro, o quadro eleitoral em São Luís praticamente se definiu, com pelo menos 14 pré-candidatos. Nem todos, obviamente, entrarão de fato na disputa, mas sairá deste grupo o conjunto de opções ao eleitor. Os dois últimos a anunciar a intenção de disputar a Prefeitura da capital foram o vereador Roberto Rocha Júnior (PSB) e o deputado estadual Wellington do Curso, trocou o PPS pelo PP.

A saída de Wellington garantiu também o retorno da deputada federal Eliziane Gama ao PPS, partido em que estava desde sua primeira eleição – e havia deixado para entrar na Rede Sustentabilidade. Eliziane também é candidata a prefeita

Além desses três, estão praticamente confirmados na disputa o atual prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), Bira do Pindaré (PSB), João Bentivi (PHS), Rose Sales (PMB), Fábio Câmara (PMDB), Andréa Murad (PMDB) e também o médico Zeluis Lago (PPL) além de prováveis candidatos do PSOL e PSTU.

A eleição na capital ainda deve ter um candidato do PSDB, que vem se reorganizando para pleitear a vaga de Edivaldo Júnior. O partido tem o deputado federal João Castelo, como opção, mas a tendência é que opte pelo deputado estadual Neto Evangelista, que já manifestou à cúpula do partido o interesse em entrar na disputa.

O vereador Roberto Rocha Júnior anunciou sua pré-candidatura ao afirmar que vai disputar as prévias partidárias com o colega de partido e também pré-candidato, Bira do Pindaré.

“Apesar de o deputado Bira do Pindaré também já ter apresentado seu nome como pré – candidato à Prefeitura pelo PSB, sabemos que toda candidatura é um processo democrático. E como percebo que o meu nome tem ganhado força entre as lideranças do nosso partido, e como sou o único vereador pelo PSB na capital, isso me legitima a deixar meu nome à disposição da legenda como mais uma opção que o partido terá de consolidar o seu projeto na eleições municipais desse ano na nossa capital”, anunciou o vereador.

Já Wellington do Curso, que escolheu o PP, disse em visita rápida a Câmara Municipal de São Luís que estava trocando de partido porque tem o projeto político em 2016 de disputar a Prefeitura de São Luís como uma opção aos nomes já apresentados até o momento.

Aos vereadores presentes, Wellington pediu atenção e disse que queria reunir com cada parlamentar para mostrar seu projeto para a capital e assim buscar apoio.

Outros pré-candidatos já estão em busca de apoio como é o caso da deputada federal Eliziane Gama e do médico João Bentivi, que andam se reunindo e conversando com vereadores.

A vereadora Rose Sales, que se elegeu pelo PCdoB, em 2012 – na base do prefeito Edivaldo Júnior – passou pelo PP, pelo PV e agora está no PMB, em busca de apoios partidários para o pleito.

O prefeito Edivaldo Júnior também articula e tenta manter os apoios já garantidos principalmente de sua base na Câmara Municipal. Além disso, o gestor ainda tenta manter ao seu lado partidos que o ajudaram a se eleger em 2012.

Um dos primeiros a anunciar a pré-candidatura foi o médico Zeluis Lago, que em 2014 disputou o governo estadual. Para garantir sua candidatura, Lago trouxe a São Luís o presidente nacional do PPL que, na época, garantiu que apoiam de forma incondicional a candidatura a prefeito da capital de Zeluis.

João Bentivi também anunciou sua pré-candidatura no início do ano passado. Mudou de legenda, mas mantém a intenção de entrar na disputa.

Mais

O PSOL e o PSTU ainda não definiram se farão uma frente de esquerda lançando somente um candidato ou se cada um lançará candidato próprio. No PSOL, o candidato mais provável é o seu presidente regional, advogado Antônio Pedrosa. Já no PSTU, a candidatura mais provável é a do servidor público Saulo Arcangelli, embora o partido discuta os nomes de Luiz Noleto e Marcos Silva, lideranças históricas da legenda.

PMDB, PSDB e PSB podem precisar de prévias

Legendas têm pelo menos dois nomes interessados na disputa, o que obrigará os interessados a se submeterem à decisão dos correligionários

Pelo menos três das principais legendas maranhenses ainda não definiram seus candidatos a prefeito por que há mais de um interessado na disputa. Estes partidos – PMDB, PSDB e PSB – poderão ser obrigados a realizar prévias para escolher seus nomes à disputa.

No PMDB, são candidatos a prefeito a deputada estadual Andrea Murad e o vereador Fábio Câmara. Andrea conta com o apoio do também deputado e ex-presidente municipal da legenda, Roberto Costa. Câmara, que ocupa hoje o posto de Costa no diretório, tem o apoio declarado do senador João Alberto de Sousa, que dirige a legenda.

Especulava-se que Andrea poderia deixar o partido, mas ela optou por ficar, o que torna obrigatória uma reunião para definir o nome da legenda.

Mais complicada ainda é a situação de Bira do Pindaré no PSB. Principal liderança nacional da legenda, o senador Roberto Rocha deixa claro que não concorda com a candidatura do deputado. Primeiro, Rocha lançou-se pré-candidato a prefeito e depois tentou atrair Eliziane Gama, que não se arriscou á briga com Bira. Agora, o senador tem o próprio filho como pré-candidato. A briga no PSB será feia pela candidatura

Já no PSDB, o deputado estadual Neto Evangelista ganhou mais força nas últimas semanas, apesar de passar quase um ano sem tratar de eleição. Ele tem a simpatia da cúpula do partido, que não quer a candidatura de João Castelo. Evangelista e Castelo podem ter que conversar para evita que a escolha do candidato tucano vá para uma convenção.

Os partidos tem entre o dia 2º de julho e 5 de agosto para realizar umas convenções, de acordo com as novas regras eleitorais. Até lá, cada partido fará seu debate interno para escolha do candidato.

Mais

Em crise de credibilidade nacional, o PT de São Luís ainda tenta encontrar um rumo para as eleições de outubro. Sem nome que consiga envergar a bandeira partidária – e visto como uma espécie de “patinho feio”, diante do desgaste enfrentado pela presidente Dilma Rousseff – a legenda ainda tenta se apresentar como alternativa para composição de chapas. Já conversou com o prefeito Edivaldo Júnior, com a deputada Eliziane Gama e com o vereador Fábio Câmara. Com nenhum conseguiu espaço suficiente para fechar indicação de vice. O mais provável é que o PT saía com capa de vereadores, em uma coligação que possa, pelo menos, manter sua representatividade na Câmara Municipal.

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