Março Lilás

Mais de mil atendimentos foram realizados em Campanha

Objetivo da ação realizada durante todo o mês de março foi levar informação e estimular a prevenção contra o câncer de colo uterino

O Estadoma.com, com informações de assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49
Atendimentos foram realizados no Hospital do Câncer Aldenora Belo
Atendimentos foram realizados no Hospital do Câncer Aldenora Belo (março lilás)

Mais de mil atendimentos foram realizados durante a Campanha de Conscientização e Combate ao Câncer de Colo de Útero, o Março Lilás. A ação foi realizada pela Fundação Antonio Dino, que mantém o Hospital do Câncer Aldenora Belo, com o objetivo de levar informação e estimular a população feminina para os cuidados de prevenção contra o câncer de colo uterino, além de alertar para os principais sinais e sintomas que devem direcionar a mulher a buscar ajuda médica.

Para a diretora do Hospital do Câncer Aldenora Bello, a médica oncologista Rachel Cossetti essa foi uma ação desbravadora e de alerta. "As mulheres precisam ser conscientizadas desde cedo da necessidade da prevenção com a vacina contra o HPV além da realização de exames periódicos a fim de diagnosticar precocemente a doença", afirma.

Durante todo o mês de março (exceção do Sábado de Aleluia), foram realizadas atividades dentro e fora do Hospital para alertar sobre a prevenção de um câncer que ainda acomete muitas mulheres no estado. No Maranhão e na região Norte, o câncer de colo uterino ocupa o primeiro lugar nas causas de câncer e de morte por câncer entre as mulheres, estando à frente inclusive do câncer de mama. Apesar dos dados alarmantes, esse é um dos cânceres com maior potencial de prevenção, pois está associado à infecção pelo vírus HPV (Papiloma Vírus Humano), uma infecção que pode ser evitada, acompanhada e tratada ainda em fases iniciais.

O câncer de colo uterino é o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres de todo o mundo e também no Brasil. Sua maior incidência se dá em mulheres entre 45 e 49 anos de idade e estima-se que o rastreamento sistemático e o tratamento de lesões precursoras possam reduzir a mortalidade pela doença em até 80%. O principal fator de risco é a infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) e já foram desenvolvidas vacinas contra os principais tipos oncogênicos do vírus. A redução da mortalidade decorrente dessa doença depende da adoção de medidas de prevenção primária, de diagnóstico e tratamento de lesões precursoras bem como do diagnóstico e tratamento adequados das lesões invasivas.

As medidas de prevenção são simples. Toda mulher com vida sexual ativa ou a partir dos 25 anos deve fazer o exame preventivo, também chamado de Papanicolaou, todos os anos. É através desse exame que inflamações e alterações iniciais podem ser descobertas e tratadas logo, antes de evoluírem para uma doença agressiva e que pode levar à morte.

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