Investimento

Empresa firma acordo com operadora de gás natural no Maranhão

PGN é a maior operadora privada de gás natural do Brasil, opera oito campos e 13 blocos exploratórios, somando 25 mil Km², na Bacia do Parnaíba

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49
(bacia do parnaíba)

A Eneva – em Recuperação Judicial –, por meio de acordos firmados com Cambuhy e OGX, deverá transformar a Parnaíba Gás Natural (PGN) - no Maranhão -, maior empresa privada de exploração e produção (E&P) de gás natural do Brasil, em sua subsidiária integral. A nova configuração tem o objetivo de posicionar a Eneva como a única empresa independente de gas-to-wire no país, com duas atividades distintas e complementares de geração de energia e E&P de óleo & gás.

A associação da experiência da Eneva em geração e da PGN em exploração e produção no setor de óleo & gás possibilita a criação de uma plataforma mais robusta e capacitada para aproveitar as oportunidades de mercado em ambos os segmentos.

A transação proposta, no valor estimado de aproximadamente R$ 1,15 bilhão, prevê a realização de um aumento de capital privado, com conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2016. Os acordos celebrados preveem que Cambuhy e OGX contribuam com suas respectivas participações na PGN em favor da ENEVA. Como contrapartida, tanto a Cambuhy quanto a OGX se tornarão acionistas da Eneva.

A transação será submetida à análise e aprovação dos acionistas e dos órgãos competentes, bem como ao atendimento das condições suspensivas estabelecidas nos acordos entre as partes. Até lá, ambas as companhias continuam o curso normal de suas operações, dedicadas à gestão e à entrega de seus compromissos operacionais e financeiros.

“A combinação destas duas grandes empresas com seus importantes ativos operacionais e humanos permitirá o desenvolvimento de oportunidades em diversas frentes: a melhor integração das operações atuais, o desenvolvimento e expansão de atividades de geração e de exploração e produção, a confirmação da Eneva como uma empresa cada vez mais relevante no setor energético brasileiro e a consolidação de uma Companhia com estrutura de capital adequada, tanto para suas obrigações de curto e médio prazos, como também para suas perspectivas de crescimento e expansão”, informa o CEO da Eneva, José Aurélio Drummond.

Para o CEO da PGN, Pedro Zinner, a operação consolida a atividade de E&P, bem como a maximização de valor do modelo gas-to-wire. "Com a nova estrutra societária há um alinhamento entre os acionistas, permitindo que as operações de geração e E&P busquem novas alavancas de crescimento", afirma Zinner.

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