O programa de Temer

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49

O vice Michel Temer ainda não sabe se vai assumir, mas já tem pronta sua plataforma. Ela prevê um duro ajuste fiscal, nos moldes reivindicados pelo mercado. O programa social está em debate e, entre as propostas, está generalizar o ProUni (ensino médio e fundamental) e instituir o pagamento de mensalidade para os ricos em universidades federais.

O Rio e a Dilma
O PMDB do Rio continua ao lado da presidente Dilma. A expectativa é que a ampla maioria de seus integrantes no Diretório Nacional votem, na próxima terça feira, para o partido se manter na base de apoio do governo. Mas se tal não ocorrer, a sigla não deve se manter monolítica. Alguns de seus quadros políticos defendem que neste caso o Rio deveria reavaliar sua posição sobre o impeachment. O que um de seus líderes afirma é que o PMDB não pode se afogar nos braços do PT. E, mais, o Rio não pode virar uma tábua de salvação da presidente Dilma e de seu governo. Essa postura, por hora, é minoritária. A avaliação é que haverá um número maior de dissidentes.

Faça chuva, faça sol
O Planalto está monitorando voto a voto o placar do impeachment. A avaliação é que a presidente Dilma já tem 200 votos. Na contabilidade não está fechado o PMDB, que tem uma bancada de 69 deputados.

Mosca azul
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, é o nome mais citado para concorrer à Presidência pelo PMDB em 2018. A juventude e as Olimpíadas são suas credenciais. Mas segundo um deputado fluminense, ele costuma dizer que só falam no nome dele porque a cúpula não tem um candidato.

Promessa
O PRB, que saiu do governo, continua sendo cortejado pelo Planalto. O partido tem uma bancada de 21 deputados. Na negociação está previsto que, quando a tempestade passar, a legenda volta para um ministério.

Unidade
Nada irrita mais o presidente do PMDB, Michel Temer, do que os defensores do “fica no governo” afirmarem que ele pode dividir ou rachar o partido. Sua posição é que não se pode dizer isso sobre quem fez um esforço enorme para unir o PMDB na recente convenção.

A lavada e o equilíbrio
Os que querem romper com o governo da presidente Dilma Rousseff garantem que na reunião do diretório, terça-feira, vão ganhar de lavada. O outro lado afirma que a disputa está equilibrada.

Desânimo
Parlamentares de oposição, que não são investigados pela Operação Lava-Jato, mas constam da lista de doações da empreiteira Odebrecht, estão pensando até em largar a política.

Premeditado. Os políticos acham suspeito que a PF tenha encontrado, depois de tudo o que ocorreu, lista de doações da Odebrecht de duas eleições.

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