EUA

Obama diz que vai ajudar Argentina recuperar liderança

Ele afirmou que vai ajudar a ''reconectar'' Argentina com economia global; presidente dos EUA falou ainda sobre zika e luta contra Estado Islâmico

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49
(Barack Obama e Mauricio Macri participaram de entrevista coletiva)

Buenos Aires - Em sua primeira visita à Argentina, o presidente dos EUA, Barack Obama, elogiou as “reformas rápidas” feitas pelo presidente Maurício Macri até agora e disse que vai ajudar o país a recuperar o papel de liderança global.

"Os Estados Unidos estão prontos para trabalhar com Argentina nessa transição histórica, em tudo o que for necessário", disse Obama, durante coletiva de imprensa na Casa Rosada, acrescentando que quer ajudar a "reconectar" o país sul-americano com a economia global.

Obama se disse "muito impressionado" com o trabalho que Macri fez em seus primeiros 100 dias de governo e disse que considera o país um "grande parceiro global".

O presidente americano disse que ainda há muito a fazer, dentro do governo, para melhorar as relações comerciais com a Argentina e que os EUA buscam boas relações com todos os países da região.

Questionado durante a entrevista sobre a crise política brasileira, Obama disse que espera que o país resolva a situação "de forma eficaz" e falou que a "democracia brasileira é madura".

Antes da fala de Obama, Macri disse que a visita do presidente americano ao país é um gesto de "afeto" após a mudança do governo na Argentina. “Vai começar uma etapa de relações maduras e construtivas. Tenho certeza de que trabalhando juntos vamos conseguir”, disse Macri.

Ao responder a perguntas de jornalistas, Macri disse ainda que há um "espaço gigantesco" de trabalho em comum com os EUA, depois de muitos anos em que pouco foi feito.Ele também elogiou a visita de Obama a Cuba e defendeu eleições livres na ilha.

Zika e terrorismo
Durante a visita, que coincide com os 40 anos do golpe de Estado argentino, Obama disse que os EUA vão fazer esforços para desclassificar mais documentos sobre o período militar no país sul-americano.

Questionado sobre o papel dos EUA durante as ditaduras latino-americanas, ele respondeu que uma das qualidades americanas "é a autocrítica".

O presidente americano falou também sobre a importância de combater o vírus da zika, o aquecimento global e o terrorismo no mundo.

Questionado por um jornalista sobre o combate ao Estado Islâmico, Obama disse que a luta contra o grupo jihadista é sua "prioridade número um". "Não há nada mais importante na minha agenda que ir atrás deles e derrotá-los."

Segundo Obama, os EUA estão "extraordinariamente vigilantes" para proteger seus cidadãos em casa do terrorismo. Ele disse que é necessário acabar com as fontes de financiamento dos terroristas e acrescentou que estratégia para combatê-los precisa ser "continuamente ajustada".

"Nós estamos do lado certo da história", disse ele. "É preciso dizer aos terroristas: "vocês não têm poder sobre nós."

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