Irregularidade

Lixões no Jardim Eldorado têm focos de mosquito

Em dois terrenos baldios na localidade, diversos materiais acumulam água parada

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

SÃO LUÍS - Apesar do aumento nos esforços para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya, aumenta ainda a quantidade de lixões espalhados em São Luís, que são potenciais criadouros do inseto. No Jardim Eldorado, bairro considerado nobre na capital maranhense, o lixo fica acumulado a céu aberto sem qualquer tipo de tratamento e se transformam em locais de nascimento do inseto.

Um desses lixões está na Rua Santa Quitéria, próximo de uma unidade de saúde. No local é possível observar garrafas de vidro e PET; latas de alumínio; pneus velhos; carcaças de televisores antigos e diversos outros materiais que acumulam água. Além disso, restos de materiais de construção e outros objetos que são descartados de forma inadequada como sofás e armários velhos compõem o ambiente.

Outro ponto de acúmulo de lixo está em um terreno baldio localizado na Rua Duque Bacelar, também no Jardim Eldorado, onde o mato cresce sem controle e a falta de muros nos dois terrenos facilita às pessoas depositem o lixo nesses espaços.

Quem passa pelo local reclama da situação. “Não adianta fazer os esforços se existem pessoas que jogam o lixo em qualquer lugar sem preocupação. No fim, todo mundo é prejudicado por causa do risco de dengue e outras doenças”, disse o motorista Antônio Moraes.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) informou que a coleta de resíduos domiciliares no Jardim Edorado acontece, regularmente, as segundas, quartas e sextas-feiras, no período noturno e que, na semana passada removeu os resíduos descartados irregularmente em pontos de despejo do bairro. Segundo a Semosp, ainda ontem uma equipe de fiscalização vistoriou os locais citados na reportagem, que já foram inseridos na programação para nova remoção.

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