BRASÍLIA - O Partido dos Trabalhadores entrará com uma representação contra o juiz federal Sergio Moro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal "O Globo".
De acordo com a coluna, o partido apresentará quatro pontos centrais relacionados ao grampo telefônico de conversas do ex-presidente Lula, entre elas uma conversa com a presidente Dilma Rousseff.
A representação questionará a legalidade do grampo a Lula, a legalidade de a Polícia Federal ter continuado a ouvir Lula mesmo após ele ter falado com uma autoridade com foro privilegiado (Dilma e Jaques Wagner, entre eles), também questionará se Sergio Moro poderia ter divulgado um grampo envolvendo a presidente da República e se o juiz tinha o direito de abrir o sigilo sobre trechos das conversas que não seriam usadas como provas de nada.
O partido cita como argumento a lei de 1996 que regulamenta as escutas telefônicas na qual o juiz deve descartar conversas sem valor jurídico.
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