Resposta

Veículos sem uso que permanecem na Funasa serão levados a leilão

Automóveis estão no pátio do prédio, na Jordoa, há cerca de 10 anos, mas uma empresa já está sendo contratada, por licitação, para retirá-los do local, onde estão acumulando água da chuva, embora haja limpeza semanal

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50
Funasa fará leilão dos veículos que estão sem uso no pátio da fundação
Funasa fará leilão dos veículos que estão sem uso no pátio da fundação (Funasa)

SÃO LUÍS - Os carros e caminhonetes que estão no estacionamento da Superintendência Estadual da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), no bairro Jordoa, em São Luís, já estão com os dias contados. De acordo com o superintendente do órgão no Maranhão, Mar­co André Campos da Silva, em cer­ca de 30 dias uma empresa, que está sendo contratada sob licitação, deve retirar os veículos do estacionamento e dar início ao processo de leilão deles.

A denúncia a respeito da situação dos carros foi feita na edição de ontem de O Estado. A reportagem afirmou que os veículos poderiam estar servindo para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, já que estariam acumulando água da chu­va e propiciando um ambiente favorável a criadouros. Em condições ambientais favoráveis como essas, após a eclosão do ovo o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de apenas 10 dias.

Campos ressaltou que assumiu a direção do órgão no estado há apenas cinco meses e que os veículos estão lá há mais de 10 anos. Mesmo assim, desde que está no comando ele tem ordenado que os veículos sejam limpos semanalmente, justamente para evitar focos do mosquito. Entretanto, o período chuvoso não tem contribuído para que a limpeza perdure.

Prêmio
O Ministério da Saúde quer reunir e divulgar experiências de combate ao Aedes aegypti em todo o país. Para isso, lançou chamada para premiar as melhores iniciativas desenvolvidas por profissionais de saúde, prefeituras e pela sociedade civil. As inscrições dos relatos devem ser feitas até 3 de abril, no portal da Comunidade de Práticas (CdP).

O Ministério da Saúde espera dar visibilidade às iniciativas, com a promoção da troca de experiências com base no uso dos protocolos e outros documentos de apoio, sejam de dificuldades ou de soluções, e o fortalecimento da educação permanente em saúde. São três categorias, seguindo os eixos de trabalho do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia: Mobilização e Combate ao Vetor; Cuidado (vigilância e atenção à saúde); e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa.

A premiação está aberta a estudantes, trabalhadores, docentes, gestores e usuários do SUS do âmbito local, municipal, regional, estadual ou nacional, bem como pessoas ligadas a instituições e sociedade civil que desenvolvem experiências relacionadas ao combate ao Aedes aegypti, assim como o manejo das doenças causadas pelo vetor.

Serão selecionados oito relatos, que terão divulgação completa em mídias da Comunidade de Práticas e de parceiros. Os três melhores terão a oportunidade de mostrar sua experiência pessoalmente, por meio de visita técnica ao Ministério da Saúde, em Brasília (DF), com custeio de passagens aéreas e diárias.

SAIBA MAIS
Microcefalia terpa busca ativa

O governo vai acelerar o diagnóstico de microcefalia fazendo a busca ativa de 4.976 bebês com suspeita de má-formação do cérebro. Para isso, será realizada uma ação concentrada nos Estados do Nordeste, informaram os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A ação receberá R$ 10,9 milhões de aporte. A identificação e localização dos recém-nascidos serão feitas por profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e da assistência social. A busca abrangerá 745 recém-nascidos com diagnóstico inicial de microcefalia e mais 4.231 bebês ainda sob a suspeita de malformação do cérebro.

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