Iêmen

Ataque da coalizão árabe a mercado do Iêmen mata dezenas de civis

Segundo a agência EFE, 30 civis morreram; Médicos sem Fronteiras diz que recebeu 40 feridos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

Iêmen - Dezenas de civis morreram ontem e muitos outros ficaram feridos em um bombardeio lançado pela aviação da coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, contra um mercado popular na província de Haya, no noroeste do Iêmen.

Fontes tribais informaram à agência EFE que o ataque, que incluiu dois bombardeios aéreos, foi lançado contra o mercado de Al Khamis, na comarca de Mustaba, em Haya, localizada na fronteira com a Arábia Saudita. Segundo a agência, ao menos 30 civis morreram.

O primeiro ataque aéreo se dirigiu a um restaurante próximo ao mercado que estava cheio de clientes, enquanto o segundo alcançou a área onde são vendidas as verduras dentro do mercado, acrescentaram as fontes.

A organização Médicos Sem Fronteiras garantiu que um dos hospitais com os quais colabora na zona de Abbas recebeu 40 feridos, todos civis. "Recebemos 40 feridos, entre eles mulheres e crianças, no hospital rural de Abbas, que supervisionamos", disse a porta-voz da organização no Iêmen, Malak Shaher.

A responsável humanitária acrescentou que três feridos se encontram em estado crítico, entre eles uma criança de oito anos que sofreu ferimentos na cabeça.

A agência iemenita "Saba", controlada pelos houthis, indicou que o saldo das vítimas é de 65 mortos e 55 feridos, todos civis.

Além disso, acrescentou que os feridos e os corpos dos mortos foram levados ao hospital de Mustaba e ao da comarca próxima de Abbas.

Complexo turístico
Em 12 de janeiro, pelo menos 20 pessoas morreram, entre elas mulheres e crianças, e dezenas ficaram feridas em bombardeios efetuados pela aviação da coalizão árabe contra um complexo turístico, situado a 30 quilômetros ao sul de Sana.

A coalizão começou seus bombardeios em março de 2015 contra os rebeldes houthis, embora nos últimos dias tenha ampliado seus alvos a posições da Al Qaeda em Áden, a sede provisório do governo do presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi.

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