Em São Luís

Mais de 42 mil focos do Aedes aegypti já foram identificados em São Luís

Visitas domiciliares e a órgãos públicos vêm sendo realizadas pela Vigilância Sanitária e Epidemiológica em ações de rotina e também nos reforços com a força-tarefa que integra as Forças Armadas e o Governo do Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50
Agentes  e militares têm feito ações nos distritos de São Luís em busca de focos do mosquito
Agentes e militares têm feito ações nos distritos de São Luís em busca de focos do mosquito (Focos)

SÃO LUÍS - Um total de 192.811 imóveis foi visitado entre os meses de janeiro e feve­reiro durante as ações de combate ao Aedes aegypti em São Luís. Desse total, 42.343 imóveis apresentavam focos do mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya.

Desde o mês de janeiro, a Prefeitura de São Luís vem intensificando o trabalho de combate ao mosquito. Até uma força-tarefa que integra agentes de saúde, Governo do Estado e Forças Armadas foi montada para impedir a proliferação do mosquito. Com o apoio dessas instituições, a mobilização vai ser feita em pelo me­nos um bairro da capital, em uma região diferente da cidade a cada semana.

Além dessa ação específica, o Município continua realizando as ações regulares nos imóveis da capital segundo o coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Pedro Tavares.

Ele explica ainda que nos casos em que foram encontrados focos do mosquito, foi feito o tratamento com o larvicida indicado pelo Ministério da Saúde. Segun­do o coordenador, a substância não mata o mosquito imediatamente. “O larvicida atua na fase evolutiva da larva e essa não forma o mosquito adulto ou torna o mosquito deformado, que não vai implicar em transmissão de doença”.

Ainda de acordo com ele, são duas formas de tratamento. A primeira delas é o tratamento mecânico ou de remoção rápida. Ao adentrar no imóvel e encontrar situações em que há acúmulo de água, o agente elimina ou orienta o morador a eliminar os depósitos. Dessa forma, garrafas podem ser viradas com o gargalo para baixo, por exemplo.

Já nos casos dos depósitos de água como tanques, em que não é possível se desfazer do líquido, o agente faz a medição do volume de água do depósito para o tratamento com o larvicida pyriproxyfen.

Combate
Além das atividades da força-tarefa, as ações continuam regula­res, de casa em casa com inspeção e tratamento em pontos es­tratégicos. Nos imóveis, a visita acontece a cada 60 dias.

Nos ferros-velhos, sucatas e cemitérios, a visita é feita duas vezes ao mês. Além das ações de rotina, há as ações complementares, como a nebulização espacial com o carro fumacê nos pontos com maior índice de infestação do mosquito e casos de dengue.

O coordenador Pedro Tavares destacou ainda a importância do apoio da população. Por último, o Município realizou um mutirão na Cidade Olímpica, área que con­centra o maior número de focos do mosquito Aedes aegypti. “É preciso que a população da Cidade Olímpica procure fazer sua parte e entenda que estamos correndo um risco sério de dengue, zika e chikungunya”, disse.

Distritos

São Luís é dividida em sete distritos, sendo um deles a Vila Esperança, subdividido em dois.
Cada distrito tem um supervisor geral, com cinco supervisores de área e 10 agentes de controle de endemias.

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Combate Aedes

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