Delação

Eduardo Cunha minimiza menção de Delcídio ao seu nome

Ex-líder do governo no Senado chamou o peemedebista de "menino de recados" do banqueiro André Esteves em assuntos de interesse do Banco BTG

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50
Presidente da Câmara dos Deputados comentou sobre delação
Presidente da Câmara dos Deputados comentou sobre delação (Eduardo Cunha teve derrotas em Brasília)

BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), minimizou na tarde desta terça-feira, 15, o conteúdo da delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS) envolvendo seu nome. Em depoimento, o ex-líder do governo no Senado chamou o peemedebista de "menino de recados" do banqueiro André Esteves em assuntos de interesse do Banco BTG. "Tem coisa muito mais grave nisso aí (delação) para vocês se preocuparem", respondeu, ao chegar ao seu gabinete.

Em delação premiada homologada nesta terça no Supremo Tribunal Federal (STF), Delcídio citou aos investigadores a apresentação de emenda por parte da Câmara dos Deputados a uma MP (668 ou 681, segundo Delcídio) possibilitando a utilização de ativos das instituições em liquidação de dívidas. Entre as tratativas de Esteves junto a Cunha estaria a possibilidade de inclusão de mecanismos para que bancos falidos utilizassem os Fundos de Compensação de Variações Salariais (FCVS) para quitar dívidas com a União.

No início deste mês, Cunha se tornou o primeiro político a responder por uma ação penal no STF por causa das investigações da Operação Lava Jato. Por unanimidade, os ministros acolheram a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que o deputado usou o cargo para pressionar pelo recebimento de US$ 5 milhões em propinas em contratos com a Petrobras. Cunha responde pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro

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