Fora Dilma

Deputado diz que medo de violência afastou manifestantes

Parlamentar acredita que presença de público poderia ter sido maior, não fosse o temor de atos de vandalismo

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) comentou ontem, em discurso na Assembleia Legislativa, a realização da manifestação pelo “Fora Dilma” em São Luís.

Na Avenida Litorânea, reuniram-se aproximadamente 4 mil pessoas, segundo a Polícia Militar – para os organizadores, foram 5 mil - para protestar contra a corrupção, a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e das investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

O parlamentar ponderou, contudo, que a presença de público poderia ter sido maior, não fosse o temor de que militantes do Partido dos Trabalhadores se infiltrassem na manifestação para provocar atos de vandalismo.

Edilázio lembrou que, há pouco mais de uma semana, petistas encurralaram manifestantes anti-Dilma, na Praça Maria Aragão, e destruíram o Pixuleco montado no local para ser usado como chamada para o evento de domingo.

“Mais de cinco mil manifestantes, mas tenho que destacar que o PT foi feliz aqui em São Luís, uma vez que o que ocorreu no sábado [dia 5], na Maria Aragão, acabou tirando das ruas, no domingo [dia 13], muitas famílias que temiam por um confronto”, destacou.

Para ele, a estratégia de “amedrontamento” acabou funcionando. “Assim como é feito no governo comunista, no Governo do Estado, o amedrontamento, a intimidação, a intolerância, assim foi feito aqui no Estado do Maranhão, por meio das redes sociais, durante toda a semana, falando do enfrentamento, falando que iriam para as ruas também no mesmo dia, no mesmo horário e no mesmo local”, destacou.

Eu não tenho dúvida de que muitas pessoas de bem deixaram de ir no domingo para a Litorânea temendo um confronto como ocorreu no último sábado”Edilázio Júnior, deputado estadual.
Inibição – Durante a manifestação, o professor Messias Coelho também fez a mesma avaliação. Segundo ele a presença de manifestantes deveria ter sido maior, mas houve inibição após os atos de vandalismo praticados por na Praça Maria Aragão.

Coelho disse que, como lideranças do PT anunciaram durante a semana um ato também na Litorânea, ele avaliou que algumas pessoas acabaram ficando em casa, temendo vandalismo.

“Percebemos que as pessoas estão buscando contribuir para resolver o problema evidenciado pelo país, entretanto os rumores de confusão acabaram, de alguma forma, afugentando muitos que pensavam em participar da manifestação”, afirmou.

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