TSE convoca os hackers

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

O sistema eletrônico de votação será testado de hoje até quinta-feira. Para identificar vulnerabilidades, o presidente do TSE, Dias Toffoli, convocou “investigadores”. Desde a implantação do voto eletrônico, ele é questionado pelo PDT. No ano passado, após perder as eleições, o PSDB colocou o sistema em dúvida. Fez auditoria própria e não identificou irregularidades. Agora, o TSE vai colocar à prova a votação eletrônica.

Lula vai testar popularidade
A convocação feita pelo ex-presidente Lula para que o PT vá às ruas será um teste de sua liderança popular. Aliados do governo e oposicionistas afirmam que depende disso a deflagração de qualquer projeto para disputar a Presidência em 2018. No Congresso, há certo ceticismo. Avaliam que os parceiros de Lula — CUT, MST e UNE — não têm a representação social que tiveram no passado. Há os que dizem que Lula errou ao reagir de forma colérica, quando deveria ter optado por uma atitude serena. Consideram que ele cometeu o mesmo erro de Eduardo Cunha. “Provocou” o Ministério Público, que agora iria se dedicar a mostrar que ele tem culpa.

Instituto parado
Mais de dez computadores do Instituto Lula foram apreendidos pela Polícia Federal, na sexta-feira, na busca e apreensão. Foram levados desde o da recepcionista até o do presidente Paulo Okamotto. Ontem, ninguém pôde trabalhar.

Vacilada
Na Esplanada dos Ministérios, é voz corrente que a Casa Civil, dirigida por Jaques Wagner, falhou na nomeação do novo ministro da Justiça. Citam, como exemplo, o governador Pedro Taques, que, quando se candidatou ao Senado (2010), renunciou ao Ministério Público. O Planalto já analisa alternativas para assumir a pasta.

O relator-geral da República
A cúpula do PMDB fechou com o senador Romero Jucá. Ele será o primeiro vice-presidente do PMDB. No partido, ele é chamado de “relator-geral da República” pela quantidade de relatorias de projetos entregues aos seus cuidados.

Jogando sem bola
O PSDB cobra a adesão. O governo quer solidariedade. Mas a palavra de ordem no PMDB é não fazer nada, deixar as coisas andarem. Sua direção afirma que, no domingo, não haverá nenhuma deliberação, mas que vão predominar os discursos e as moções pelo rompimento com o governo Dilma. Será uma festa para a oposição.

Esquentando o tempo
Palavrões e xingamentos foram os pontos culminantes de um debate, ontem no Senado, entre o petista Lindbergh Farias e os tucanos Cássio Cunha Lima e Aloysio Nunes Ferreira. Não faltou merenda, mensalão, petrolão e trensalão.

O discurso do ódio
As críticas ao discurso do ódio eram exclusivas dos governistas, devido à hostilidade em aeroportos e restaurantes. Agora é a oposição que reclama da convocação feita pelo ex-presidente Lula, chamando a militância petista para sair às ruas.

O SECRETÁRIO Afif Domingos levou a melhor. A Secretaria da Micro e Pequena Empresa ficará sob seu comando. O ministro Armando Monteiro a queria para o MDIC.

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