Aedes aegypti

Na Uema, infestação de mosquitos é denunciada

De acordo com os estudantes, insetos invadem as salas de aula principalmente nos períodos de início da manhã e fim de tarde

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

SÃO LUÍS - Alunos da Universidade Esta­dual do Maranhão (Uema) reclamam de uma grande quantidade de mosquitos nas dependências do Campus Paulo VI, em São Luís. Além de perderem a concentração durante as aulas por causa dos mosquitos, os estudantes reclamam principalmente por temer que os insetos sejam do tipo Aedes aegypti e possam transmitir dengue, zika e chikungunya.

As aulas do primeiro semestre da Uema começaram há menos de uma semana. Ao chegar ao Campus Paulo VI, os alunos se depararam com uma situação preocupan­te: uma grande quantidade de mos­quitos nas salas de aula. Por causa disso, tem sido difícil assistir às aulas.

Administração
Um dos prédios em que há reclamações dessa situação é o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), onde funcionam os cursos de Administração, Ciências Sociais e Direito. Para tentar se proteger dos mosquitos, alguns alunos recorrem aos repelentes. Mas ainda assim fica o me­do de estar sujeito a contrair uma das doenças de grande ocorrência neste momento: dengue, zika e chikungunya.

Uma das alunas que passa por isso é Luana de Castro, que estuda na instituição há cerca de três anos. “A quantidade de mosquitos tem aumentado, com esse clima chuvoso. A gente fica bem receoso em relação a essas doenças e tenta se proteger da melhor maneira possível. Uso muito repelente. Coloco na bolsa e passo de duas em duas horas”, disse.

No prédio que abriga o curso de Agronomia, as reclamações são as mesmas. Como o curso é integral, os alunos passam a manhã e a tarde sujeitos às picadas dos mosquitos e possíveis riscos. No local, os alunos reclamam de uma obra que está parada. Além disso, eles chamam a atenção para o mato alto ao redor do prédio, que pode estar escondendo possíveis criadouros de mosquitos.

“Eles incomodam, principalmen­­te nas últimas salas do prédio, e é meio complicado de assistir à aula. A gente fica com medo de pegar uma doença, porque estamos sujeitos a isso. Em uma aula, um amigo ma­tou um desses mosquitos e mostrou que era o Aedes. Fazemos entomologia [ciência que estuda os insetos]e conhecemos um pouco do comportamento dos insetos”, afirmou a estudante Thayane Regina Santos Gomes.

SAIBA MAIS
UFMA nega que haja Aedes no campus

Denunciada por universitários esta semana, por manter focos de mosquitos no prédio de Anatomia, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) informou que o laudo da análise realizada pelo Exército Brasileiro e Secretaria de Estado da Saúde, na
quinta-feira, 3, mostrou que os mosquitos observados naquele prédio não são Aedes aegypti, mas pernilongos oriundos de áreas verdes que se proliferam na época de chuvas e de grande umidade. A UFMA está realizando, desde o início de janeiro, trabalhos de limpeza e combate de criadouros para evitar a proliferação
do Aedes aegypti.

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