Previsão

OMS: 1,5 milhão de brasileiros devem ter o vírus zika este ano

Para o ministro da Saúde, Marcelo Castro, previsão da organização deve ser respeitada; pandemia de zika nas Américas era prevista

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

SÃO PAULO - O ministro da Saúde, Marcelo de Castro, afirmou ontem que é impossível estimar quantas pessoas terão o vírus Zika no Brasil este ano. Marcelo Castro lembrou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) previu uma pandemia de zika nas Américas, com exceção do Chile e do Canadá, por causa do clima, e que isso poderia resultar em 4 milhões de pessoas infectadas.

“Desses 4 milhões, 1,5 milhão de casos seriam só no Brasil. É uma previsão que precisamos respeitar. Hoje, já são 29 os países das Américas que têm o vírus circulando e contaminando as pessoas de forma autóctone”, disse o ministro, depois de visitar o Hospital Municipal de Vila Catarina, na zona sul da capital paulista.

Vacina

Castro destacou que, na semana passada, teve início a terceira etapa de ensaios clínicos para elaboração da vacina contra os quatro sorotipos de dengue. Essa é a última etapa, na qual são feitos testes em um grupo de 17 mil voluntários de 14 centros do país.

“É uma aposta muito grande que estamos fazendo. Se forem confirmados os dados iniciais, poderemos ter uma vacina revolucionária, que poderá ser aplicada não só no Brasil, mas no mundo inteiro”, afirmou.

Ele informou que o Ministério da Saúde já distribuiu kits de diagnóstico preciso da dengue e agora está entregando kits semelhantes para o vírus Zika. “Distribuímos os testes, e pelo menos 24 laboratórios centrais do país e mais quatro de referência já estão fazendo os testes. A partir do próximo mês, vamos adquirir kits que foram desenvolvidos pela Fiocruz [Fundação Instituto Oswaldo Cruz] que vão dar o resultado imediato das três doenças", informou.

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