Ação

Mutirão contra o Aedes aegypti acontecerá amanhã, no Vinhais

Além da abordagem educativa, agentes de controle de endemias e militares das Forças Armadas buscam possíveis focos do mosquito; em várias ruas, eles encontrarão pneus e objetos que estão acumulando água

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50
No Vinhais, muitos objetos descartados no lixo acumulam água da chuva e podem servir de criadouro
No Vinhais, muitos objetos descartados no lixo acumulam água da chuva e podem servir de criadouro (Vinhais)

O Vinhais e bairros adjacentes se­rão os próximos a receber as ações de combate ao Aedes aegypti. Assim como Liberdade, São Francisco, Ilhinha e Cidade Operária, os bairros da região recebe­rão o mutirão contra o mosquito, que transmite a dengue, a zika e a febre chikungunya.

As ações do tipo vêm sendo realizadas desde o fim de janeiro e envolvem os governos municipal, estadual e Forças Armadas. A primeira mobilização foi realizada no bairro Liberdade. As equi­pes estiveram em 6.525 imóveis. Já no dia “D”, que marcou o lançamento da campanha nacional, os agentes estiveram em 7.358 imóveis do São Francisco e Ilhinha.

Por último, as equipes foram destacadas para a Cidade Operária. Foram 283 agentes de endemias, 48 supervisores de campo do município e cerca de 60 militares com a missão de visitar 12.998 construções, prédios e residências na área. Amanhã, será a vez do Vinhais e adjacências (Planalto Vinhais I e II, Recanto do Vinhais, Vila Marinho, Vila Progresso e Cohafuma).

Desafio
Além dos possíveis focos do mosquito presentes nas residências, os agentes e militares devem se deparar com muitos desafios no combate ao Aedes aegypti também nas ruas desses bairros. O Estado flagrou diversos casos de resíduos descartados nas vias que estão acumulando água e podem servir de criadouros.

Na Rua 10, no Planalto Vinhais II, que contorna o Parque da Saudade, moradores de outras vias descartam lixo doméstico, móveis e outros resíduos na calçada do cemitério. Na manhã de on­tem, havia um galão de água mineral deixando na calçada cheio de água, um ambiente favorável para o mosquito.

LEIA TAMBÉM:

Curso capacitará profissionais para abordagem clínica do zika
Militares encontram 64,2 mil focos de Aedes aegypt no país, segundo o Ministério da Defesa
Em apenas um bairro de SL, quase 100 imóveis são identificados com focos do Aedes aegypti


Para Eliane Santos, moradora da via, o mutirão que será realizado no bairro é de grande importância. Mas as pessoas precisam se conscientizar do risco que estão causando ao descartar o lixo da forma inadequada. “Te­mos coleta de lixo três vezes na semana. Para o caminhão de coleta de lixo e o de coleta de entulho nos dias certos. Mas o povo não se atenta para isso. A Prefeitura limpa e o povo suja”, afirmou.

Já na Rua Projetada, próximo ao Upaon-Açu, pneus e uma cai­xa d’água foram descartados na margem da via e estão acumulando água. Caso esses materiais não sejam logo encaminhados para o destino correto, eles po­dem servir de criadouros.

Na praça Viva Vinhais, o lixo fi­ca espalhado no chão e os copos descartáveis podem acumular água da chuva. Também há vários espaços destinados à construção de praças e outros aparelhos sociais em que é descartado lixo. Apesar da coleta regular, são deixados para trás pequenos resíduos como tampas e vasilhames quebrados, que sempre acumulam água da chuva.

SAIBA MAIS
Avaliação e retorno

Durante as visitas às residências dentro do cronograma normal de ações do Município, os agentes de controle de endemias avaliam, informam possíveis focos do Aedes aegypti. Após 60 dias, eles retornam para saber se os cuidados devidos foram tomados.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.