Cinema

Filme sobre a vida

Meu Amigo Hindu, de Hector Babenco é uma ficção baseada em episódios da vida do cineasta

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50
Babenco dirigindo cena dos atores Denise Wainberg e Willem Dafoe
Babenco dirigindo cena dos atores Denise Wainberg e Willem Dafoe (Meu amigo Hindu)

Em 1990, Hector Babenco descobriu um câncer linfático que foi vencido em oito anos de tratamento e essa experiência foi o ponto de partida para seu novo longa, “Meu Amigo Hindu”, que estreia no dia 3 de março.

No filme, Diego, o personagem principal, é um diretor de cinema que, ao saber que sofre de uma doença que pode ser fatal, casa-se com sua mulher de muitos anos, despede-se de seus amigos e entra numa rotina de longas jornadas em um hospital.

Lidando com a dor e conversando com a morte, conhece um menino hindu que se torna seu mais novo amigo. Um dia ele não aparece mais. Diego recebe alta, mas sua vida nunca mais será a mesma. Seu casamento acaba e, solitário, chega a se questionar se ele não estaria morrendo e ninguém lhe diz nada, até que conhece uma nova mulher.

No elenco, estão nomes como Willem Dafoe, Maria Fernanda Cândido, Barbara Paz, Selton Mello, Guilherme Weber, Reynaldo Gianecchini, Tuna Duek e Dan Stubach.

O longa é uma produção é da HB Filmes e foi produzido por Babenco, além de contar com os produtores executivos Jeremy Thomas e Marcelo Torres. A distribuição nacional é da Europa Filmes.

O Diretor- Nascido em Buenos Aires, na Argentina, Hector Babenco se mudou para o Brasil aos 19 anos. No cinema, antes de assinar seu primeiro longa-metragem, foi produtor executivo e codiretor, com Roberto Farias, de “O Fabuloso Fittipaldi” (1973). Dirigiu seu primeiro longa de ficção, “O Rei da Noite”, em 1975 e em 1977, “Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia” e “Pixote, A Lei do Mais Fraco” (1980), cujos roteiros são de autoria do escritor maranhense José Louzeiro.

Trabalhou com Jack Nicholson e Meryl Streep em “Ironweed”(1987), filme pelo qual os dois atores foram indicados ao Oscar, e com Aidan Quinn e Katty Bates em “Brincando Nos Campos do Senhor” (1990). “Coração Iluminado” (1998) marcou a volta de Babenco à ativa, depois de vencer um câncer linfático, descoberto oito anos antes. Em “Carandiru” (2003), levou para as telas o livro Estação Carandiru de Dráuzio Varella, médico oncologista que acompanhou seu tratamento. Em 2007, abriu a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo com “O Passado”, assim como em 2015, com “Meu Amigo Hindu”.

Também dirigiu a série “Carandiru – Outras histórias” (2005), da Rede Globo e diversos espetáculos teatrais como “Loucos de Amor”, (1988), “Closer - Mais Perto” (2000) e Hell (2010). Sua montagem mais recente foi “Vênus em Visom”, que esteve em cartaz em 2013 e 2014.

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