Preocupação

Chuvas preocupam moradores em áreas de risco

Em maio de 2014, uma adolescente de 13 anos morreu após deslizamento de terra no Coroadinho

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

SÃO LUÍS - A ocorrência de chuvas fortes em São Luís, como aconteceu na última sexta-feira, 19, tem preocupado moradores de bairros onde há áreas de risco. De acordo com dados da Prefeitura, o mapeamento da Superintendência de Defesa Civil Municipal (Sudec) aponta 60 áreas de risco de deslizamento, desabamento e alagamento na cidade.

Ainda em dezembro de 2015, a Prefeitura de São Luís, por meio da Sudec, órgão ligado à Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc), realizou a atualização do mapeamento das áreas de risco 2015/2016. Os resultados da atualização mostraram que a capital havia reduzido seis áreas de risco, mas ainda possuía 60.

Medo

Nesses pontos, que continuam no mapeamento, e são considerados com risco de desabamento, as famílias vivem o mesmo dilema por mais um ano. Ao mesmo tempo em que confiam na sorte de que nada grave acontecerá, as pessoas solicitam intervenções urgentes da Prefeitura.

Um exemplo acontece no Bom Jesus, na Rua da Alegria. Em parte das margens da via, há uma encosta e há residências nesse ponto. Os moradores contam que o declive tem se tornado mais íngreme a cada chuva que cai. Por isso, as pessoas não estavam mais conseguindo subir a ladeira, para chegar à parte mais alta do bairro.

Na última sexta-feira, quando uma forte chuva foi registrada em São Luís, eles tiveram de intervir para evitar que a água levasse todo o barro. Eles colocaram pneus e sacos de areia na vala que a chuva vinha abrindo. Mas eles ainda se sentem inseguros.

Segundo a dona de casa Maria Dolores Silva Santos, que mora no local há mais de 20 anos, uma família deixou a casa depois que a encosta começou a ruir há alguns anos. O imóvel foi demolido e agora são apenas alguns metros que separam a casa dela e a encosta. Por isso, o medo e a cobrança à Prefeitura.

“Nesse tempo todo que vivemos aqui, a Prefeitura nunca fez nada de fato. Toda vez que começa a chover, a própria superintendente vem aqui olhar e tirar foto, mas nunca fazem nada que dê jeito. Queremos qualquer benefício, pelo menos uma escada que a chuva não leve”, disse a moradora.

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