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Editor desaparecido em Hong Kong foi levado para a China, diz Reino Unido

Lee Bo e outros 4 funcionários de editora desapareceram; editor foi levado contra a sua vontade, diz ministro britânico

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51

Pequim - Um editor de Hong Kong, que supostamente está detido na China, foi "levado para o continente contra a sua vontade", denunciou o Reino Unido em uma das declarações mais fortes sobre o caso que abala a ex-colônia britânica.

Lee Bo, que tem passaporte britânico, e outros quatro funcionários da editora Mighty Current deHong Kong, que publica livros críticos ao governo chinês, desapareceram nos últimos meses.

Dos cinco desaparecimentos, o de Lee Bo foi o que mais chocou, porque aconteceu em Hong Kong, onde os serviços de segurança chineses não têm o direito de intervir.

Cartas

Lee havia escrito cartas manuscritas a sua esposa, explicando ter viajado voluntariamente para a China para ajudar em uma investigação. No entanto, deputados e ativistas pró-democracia dizem que ele foi sequestrado em Hong Kong.

"Nós não sabemos todos os fatos, mas de acordo com as informações que dispomos, Lee foi levado contra a sua vontade para o continente", escreveu Philip Hammond, ministro das Relações Exteriores britânico, no informe semestral ao parlamento britânico dedicado a Hong Kong.

O desaparecimento de Bo é uma "grave violação" do acordo assinado com Pequim antes da devolução de Hong Kong à China em 1997, declarou Hammond.

A China confirmou que havia uma investigação criminal envolvendo os quatro colegas de Lee Bo, mas ainda não está claro o que aconteceu com o editor, de 65 anos, cujo paradeiro segue desconhecido

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