COREIA DO NORTE
O chefe do Estado-Maior do Exército da Coreia do Norte foi executado, informaram meios de comunicação sul-coreanos ontem, um episódio que se soma à série de punições e execuções de autoridades de alto escalão pelo líder Kim Jong-Un.
Ri Yong-Gil, chefe do Estado-Maior, foi executado no início deste mês por formar uma facção política e por corrupção, segundo a agência de notícias pública sul-coreana Yonhap, citando uma fonte próxima aos assuntos norte-coreanos.
A informação foi divulgada num momento de tensão na dividida península coreana, depois que a Coreia do Norte lançou no domingo um foguete de longo alcance.
Ri foi visto muitas vezes acompanhando Kim Jong-Un em viagens e inspeções, mas seu nome estava ausente dos comunicados divulgados pela mídia estatal sobre as comemorações pelo lançamento do foguete.
"A execução... sugere que Kim Jong-Un ainda se sente inseguro sobre seu controle no poderoso exército do país", afirma a Yonhap citando uma fonte. "Mostra que o reinado de terror de Kim ainda persiste", acrescenta a fonte.
O Serviço Nacional de Inteligência (NIS) em Seul não quis comentar as informações.
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Relatos - alguns confirmados, outros não - de punições, execuções e desaparecimentos se tornaram comuns desde que Kim chegou ao poder após a morte de seu pai, Kim Jong-Il em dezembro de 2011.
Muitas autoridades de alto escalão, especialmente militares, foram afastadas de seus cargos num momento em que o jovem líder busca solidificar seu controle sobre o poderoso exército.
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