ESPECIAL

Chegou o Carnaval!

José Louzeiro/Especial para o Alternativo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51
Tela do artista plástico Carybé ilustra uma roda de samba
Tela do artista plástico Carybé ilustra uma roda de samba (Roda de Samba)

A chegança do Carnaval faz lembrar das pessoas que não esquecem dos “tempos idos”, em que Carnaval era brincadeira que reunia pessoas de todos os tipos, principalmente as que tinham vocação para brincadeiras populares: melhor dizendo – era a hora e a vez dos velhos relembrarem o que haviam aprendido.

E olha que, nesse relembrar, surgiu novidades surpreendentes, como o caso da “nega bonita”, de calça amarela e chinelo de couro, que os sambistas que se misturaram com a “baianice” que somos incapazes de separar um dos outros.

É bom lembrar que a cantoria “baianense” tem tudo a ver com o “carioquês” falado pelos cariocas.

Atualmente, se desejarmos estabelecer as raízes do samba, fatalmente teremos que recomeçar ao “sambalelé”, que se encontra em pleno rejuvenescer.

O velho samba está cansando por falta de novidades rítmicas e as que tem, não são adequadamente exploradas e, tudo vira “sambalelé”, o que não é verdade!

O samba tem muito a ver com a ginga que se instalou nas favelas e nos morros; é o momento em que o negro solta seu grito de liberdade, que já não consegue nem no Carnaval. O negro não tem voz!

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.