Trabalhadores da empresa Transpremium que, de acordo com o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão efetua os serviços de transporte escolar na capital maranhense decidiu, em assembleia na tarde de ontem, manter a suspensão das atividades. De acordo com a direção da empresa, até o momento, não há previsão para o retorno do transporte dos alunos da rede pública.
Durante a assembleia – que aconteceu na garagem da empresa Transpremium (localizada em um galpão situado no Jardim Tropical, ao lado da avenida principal do bairro), os funcionários expuseram suas reivindicações, dentre elas, a quitação dos salários do corrente mês e a regularização de benefícios, como ticket-alimentação e plano de saúde.
Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Isaias Castelo Branco – que esteve presente à reunião – as exigências dos trabalhadores são justas. “ Não é possível que uma pessoa efetue seu trabalho sem o recebimento de seus benefícios, como os salários. Os funcionários da Transpremium já sofrem com o caso do poder público há anos e decidiram fazer algo para mudar esta situação”, disse.
Ainda segundo ele, novas assembleias poderão ser realizadas, nos próximos dias. “ Caso não haja uma solução imediata, nos próximos dias, os trabalhadores informaram a nós que irão manter o movimento. Não há porque voltar agora se não existe melhora na contrapartida do poder público”, explicou Castelo Branco.
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Também ontem, alunos da Unidade de Ensino Básico João de Sousa Guimarães, na Divinéia, realizaram protesto – em frente à unidade de ensino – contra, segundo eles, a insegurança no local. De acordo com os estudantes são constantes os arrombamentos na escola. Além deste problema, o sistema de ensino da capital maranhense também sofre atualmente com a falta de assistência aos professores. Alguns deles ameaçam parar as atividades.
Resposta – Sobre a paralisação dos trabalhadores da Transpremium, a Semed informou, por meio de nota, que está tomando as providências para a regularização do transporte escolar. De acordo com a pasta, “estão sendo feitos ajustes no contrato com a empresa Transpremium”. A Semed informou também que “não mantem vínculo empregatício direto com os motoristas” sendo uma responsabilidade de um empreendimento terceirizado.
Sobre o protesto na escola na Divinéia, a Semed informou que a unidade escolar já possui o serviço regular de vigilância.
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