Sujeira

Sem coleta, lixo se acumula no campus da Uema

De acordo com funcionários, problema teria sido provocado pela mudança de empresa de limpeza

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51

O Campus Universitário Paulo VI da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) está com muito lixo acumulado. Segundo funcionários e alunos, a coleta de resíduos não vem sendo realizada há cerca de 15 dias e tem causado transtornos à comunidade acadêmica.

Basta uma volta rápida entre os prédios do Campus Universitário para notar a quantidade de lixo acumulada no local. São dezenas de sacos amontoados nas laterais e na frente dos centros de ensino e outros setores, e muitas vezes próximo ao local de passagem de alunos, pro­fessores e funcionários.

Logo na entrada do campus, uma lixeira está transbordando. Os sacos estão cobrindo o depósito e ficam próximos à primeira parada de ônibus do local. Além do visual estético prejudicado, as pessoas que ficam na parada têm de lidar com o mau cheiro do lixo. Isso porque há muitos sacos que contêm restos de comida e outros resíduos que se degradam rapidamente.

Ao lado do antigo Centro de Con­trole de Zoonoses (CCZ), a situa­ção se repete. Mas é mais grave. A quantidade de lixo é muito maior, e os pássaros da região rasgam os sacos em busca de alimentos. Além disso, há ainda a presença de vários tambores destinados ao descarte de substância infectante estão ao alcance de qualquer pessoa. De acor­do com trabalhadores, os depósitos são destinados aos resíduos do hospital veterinário que funciona na universidade.

Apesar de a Uema estar em período de férias, o que faz com que o movimento seja reduzido, a situação tem chamado a atenção de alunos e professores que estão frequentando a instituição. “O lixo está perto de uma parada. É desagradável o cheiro, e a gente tem que ficar à mercê desse tipo de coisa. Isso dá vergonha, porque estudamos para passar. A gente quer fazer parte. E quando olha dá de cara com esse tipo de coisa”, afirmou o estudante Luan Jonatas Silva Ferreira, do curso de Ciências Biológicas.

A comunidade que vive nos arredores também reclama do problema. Isso porque muitos praticam atividades físicas nas dependências da universidade. “O Estado deveria olhar de uma maneira mais eficaz, porque esse é um órgão público, e acredito que deveria ter um tratamento bem melhor. Aqui é uma área em que a gente faz educação física e também caminhada. Toda a comunidade se beneficia. Tendo lixo, vai causar transtornos”, ressaltou o militar Pedro Neres.

Explicação
Segundo a Prefeitura de Campus da Uema, a instituição tinha um contrato com uma prestadora de serviços de limpeza, que se encerrou no dia 4 deste mês. No momento, a universidade está em processo de licitação para a contratação de uma nova empresa que execute a coleta de lixo.

Dessa forma, a Uema está sem efetivo para fazer para fazer a coleta geral dentro do campus e levar os resíduos até o ponto em que uma empresa terceirizada recolhe esses resíduos e transporta até o Aterro da Titara, no município de Rosário.

A Prefeitura afirmou ainda que os tambores de substâncias infectantes estão tendo recolhimento normal, pois o contrato da prestadora dessa coleta especial ainda está vigente. Por fim, a prefeitura informou que a instituição não vive uma situação de calamidade. Mes­mo assim, estão sendo tomadas providências para contornar a situação, enquanto o processo de licitação está em andamento.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.