Perspectiva

Presidente do Corecon crê em retomada da economia

Economista disse que o Maranhão, neste contexto de crise, tem o grande desafio de superar a queda dos preços dos produtos para exportação

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51
Presidente do Corecon, Heric Santos Hossoe disse que há uma perspectiva mais favorável à economia/Divulgação
Presidente do Corecon, Heric Santos Hossoe disse que há uma perspectiva mais favorável à economia/Divulgação (Corecon)

esmo diante de um cenário em que as informações econômicas são propaladas num clima de pessimismo geral, tendo em vista o fato de o ano de 2015 ter sido de crise e as previsões e perspectivas para 2016 serem nada animadoras, para o presidente do Conselho Regional de Economia do Maranhão (Corecon), Heric Santos Hossoe, nem tudo está perdido.

Segundo ele, é necessário ver o futuro sobre outro ponto de vista. “A economia é cíclica, alterna períodos de crescimento e depressão. Sendo assim, mesmo que algumas informações econômicas sejam deixadas em segundo plano, elas já começam a apontar para uma mudança de quadro da economia”, argumentou.

Heric Santos Hossoe assinalou a perspectiva de um ano mais favorável, com uma queda menor do crescimento, pois o mercado previu uma queda de 3% em 2015 e por volta de 1,5% em 2016. “Além disso, é relevante destacar que temos uma perspectiva menor de inflação que girou em torno dos 10% em 2015 e que em 2016 a previsão é de 6,5%, segundo o mercado”.

Outras variáveis importantes apontadas pelo presidente do Corecon são a taxa de juros, que deve se manter com poucas alterações durante o ano, e o câmbio, que já não tem uma perspectiva de deterioração como no ano passado. Na avaliação de Heric Santos Hossoe, a partir da ótica desses dados, pode-se captar que o pior da crise já passou, devendo-se olhar o futuro com mais otimismo.

Quanto ao Maranhão nessa conjuntura, ele disse existir um grande desafio, que é superar a queda dos preços dos produtos para exportação, que determinam parte considerável do PIB maranhense. “Com isso, precisamos ficar atento ao desenvolvimento das ações e políticas voltadas para economia maranhense, pensando nas opor­tunidades e desafios que ela irá nos impor”, concluiu.

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