Terrorismo

Islamismo recrutou 1,8 mil menores na Síria

Pelo menos 350 dos “combatentes” do grupo foram mortos em 2015

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51
Centenas de jovens são recrutados pelo Estado Islâmico na Síria
Centenas de jovens são recrutados pelo Estado Islâmico na Síria (terrorismo)

Damasco

O grupo extremista Estado Islâmico recrutou em 2015 cerca de 1,8 mil menores na Síria, dos quais pelo menos 350 morreram. A informação foi divulgada pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A organização não-governamental informou que, dos 350 mortos, pelo menos 48 morreram em atentados suicidas cometidos por eles com cintos de explosivos ou carros-bomba. Os ‘jihadistas’ recrutam os menores através de escritórios especiais nos territórios que controlam na Síria.

Depois de registrados, as crianças e os adolescentes são submetidos a treino e, em seguida, enviados para o campo de batalha. Segundo o observatório, a última “campanha” de “cachorros do califado”, como os ‘jihadistas’ denominam os menores recrutados, juntou-se às suas fileiras este mês.

A mesma fonte precisou que se trata de um grupo de 175 menores, alguns dos quais foram enviados para a frente de batalha do Norte da província de Al-Raqa, no Nordeste do país, onde os radicais enfrentam as Forças da Síria Democrática (FSA), uma coligação armada curdo-árabe que recebe apoio dos Estados Unidos.

Outros foram enviados para a província de Alepo (Noroeste), onde o Estado Islâmico combate as FSA perto do Rio Eufrates e as forças do regime sírio e organizações rebeldes no Norte da região.

O grupo extremista também destacou menores para zonas que controla no Iraque e, desta última “campanha de cachorros”, pelo menos três morreram no Iraque. De acordo com o observatório, o Estado Islâmico comunicado às respectivas famílias que os menores perderam a vida combatendo “ateus e infiéis”.

Baixas
A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos matou em dezembro cerca de 2,5 mil combatentes do grupo radical Estado Islâmico. A maioria foi morta durante ataques aéreos na Síria e no Iraque.

Desde o início dos ataques aéreos, em agosto de 2014, o Estado Islâmico perdeu 22 mil quilômetros quadrados, ou seja, 40% do território que controlava no Iraque e cerca de 2 mil km2, 10%, na Síria. l

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