Medo

Medo continua em bairro após rapto de menina de 9 anos

Vizinhos estão assustados e redobram vigilância sobre crianças; O Estado refez imagens do trajeto feito pela garota

Eduardo Lindoso / O Estado Online

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51
Crianças foram vistas sempre acompanhadas no Cohatrac nesta quinta-feira
Crianças foram vistas sempre acompanhadas no Cohatrac nesta quinta-feira

SÃO LUÍS - Um dia após horas de pânico, com o desaparecimento de uma criança de 9 anos, no bairro do Cohatrac, o medo continua nas ruas do Conjunto Araçagi. Os vizinhos da garota - que foi raptada ao sair para comprar um galeto próximo de casa e foi encontrada distante do local -, nas proximidades do Itapiracó, horas depois, continuam assustados. Na tarde desta quinta-feira, os portões ficaram fechados e as crianças vistas na rua estavam todas acompanhadas, mesmo se tratando ainda de um período de férias escolares.

A família preferiu se resguardar e não quer mais falar sobre o caso. A delegada Karla Simone Saraiva, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), informou que aguarda os exames para saber se garota sofreu algum tipo e abuso sexual.

Com base em depoimentos de testemunhas e vídeos de câmeras de segurança dos vizinhos, a equipe de O Estado Online refez o trajeto que a menina seguiu na ida à Galeteria Itaguará e sua volta até o local onde ela teria sido raptada e onde foi encontrada a bicicleta que ela usou para se deslocar.

País redobraram a atenção com os filhos após o episódio
País redobraram a atenção com os filhos após o episódio

Mesmo sem querer se identificar, um vizinho da família, que acompanhou toda a comoção e repercussão nas redes sociais, disse que vai redobrar a vigilância sobre a sua filha. “Tenho uma filha quase da idade dela e lógico que estamos com medo. Poderia ter sido com qualquer uma. Minha filha só sai de casa acompanhada agora”, disse.

Mesmo morando um pouco distante do local onde aconteceu o sumiço, o empresário Marcelo Paixão Santos disse que ficou muito tenso com a situação. “Tenho dois filhos e um sobrinho que mora próximo da minha casa. Deixávamos eles bem soltos, mas, depois desse episódio, tudo mudou. Eles estão brincando no terraço. Na rua não pode mais”.

Imagens e laudos

O dono da galeteria, Eucinar de Araújo, afirmou que passou todas as imagens do circuito interno de câmeras para a polícia. “Passei as imagens que tinha. Estamos tentando ajudar. Nós vimos aqui com os policiais, mas não tem muita coisa. O meu funcionário, que atendeu a criança no dia, disse que apenas entregou para ela o galeto e não viu mais nada”. A polícia recuperou imagens de circuitos de seguranças de várias residências por onde a garota passou para tentar encontrar o momento do possível rapto.

Família da vítma não quis falar mais sobre o caso
Família da vítma não quis falar mais sobre o caso

A delegada Karla Simone Saraiva, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) aguarda resultados periciais para saber se a criança sofreu algum tipo abusos sexual. “Estamos aguardando os resultados e, como o país estavam muito abalados, eles ainda não foram ouvidos. Vamos pegar esses depoimentos nos próximos dias”, explicou a delegada em entrevista ao jornal O Estado.

Ela informou também que a criança será ouvida por uma psicóloga em dos processos da investigação para que a vítima ajude na identificação dos possível sequestrador.

VEJA ABAIXO IMAGENS DO TRAJETO QUE A GAROTA FEZ ATÉ A HORA DO RAPTO

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