Descobertos

Ausência de abrigos prejudica usuários

Abrigos de paradas de ônibus deveriam proteger do sol e chuva e ofertar o mínimo conforto aos usuários do transporte público, mas não é o que acontece

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51

Os abrigos em paradas de ônibus de diversas vias estão em péssimo estado de conservação. Em alguns casos, as estruturas nem existem. Com a aproximação do período chuvoso, as pessoas ficam desprotegidas das chuvas que já têm atingido a capital.

Na Avenida 203 da Cidade Operária, não há nenhum abrigo nas paradas de ônibus. Nela, que é a principal via do comércio do bairro, o flu­xo de usuários do transporte público é intenso. As pessoas precisam esperar os coletivos nas calçadas sem ter onde sentar e sem proteção do sol ou chuva. É preciso recorrer ao abrigo das lojas quando faz muito calor ou chove.

Os moradores da região contam que nunca foram instalados abrigos na via, apesar de todos os problemas que a população enfrenta no local. “É obrigação do governo colocar esses abrigos, que nem devem ter um custo tão alto. Enquanto isso, a gente tem de entrar no comércio, porque só o guarda-chuva não nos protege”, disse a pedagoga Raquel Frazão.

Já na Avenida Jerônimo de Albuquerque, uma das principais da capital, são várias paradas com problemas em sua estrutura. Muitas delas podem ser encontradas entre os bairros Bequimão e o Angelim. Logo em frente à BoogSom, no acesso ao Cruzeiro do Anil, o abrigo da parada perdeu a cobertura. Restaram apenas os bancos e as colunas.

Na Curva do 90, em frente ao Colégio Paralelo, as pessoas se abrigam do sol e chuva embaixo do toldo do colégio. Apesar de a calçada ser larga e permitir a instalação de um abrigo, não há uma estrutura no local.

Danos
Ainda na Jerônimo de Albuquerque, em frente ao Posto São Roque, a parada também perdeu parte da cobertura. Quem precisa esperar ônibus no local tenta se proteger na pou­ca sombra que ainda há. De acordo com trabalhadores da região, as telhas da cobertura se soltaram com tempo e o vento forte levou uma das folhas. “A outra folha ainda está solta, sem nenhum parafuso. O medo da gente é que alguém seja atingido, se machuque”, ressaltou a professora Márcia Garrido.

No mesmo trecho, mas do outro lado da avenida, uma parada de ônibus de ferro está retorcida. Um motorista bateu o carro no abrigo em 2013 após perder o controle da direção do veículo e os danos causados à estrutura nunca foram reparados. Por isso, os usuários ficaram sem os bancos para descansar enquanto aguardam os ônibus.

No trecho da via no Cohafuma, também há várias paradas com problemas. Uma fica de frente para o Condomínio Jardins. Já são vários anos sem cobertura e as pessoas não têm onde buscar abrigo no entorno da parada. A outra fica em frente à Reserva do Rangedor e também não tem cobertura.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou, em nota, que vai instalar 325 novos abrigos (estações) de tamanhos variados, no modelo semelhante ao existente na Beira-Mar, em vários pontos da cidade este ano. Para tan­to, já existe um cronograma de necessidades que inclui os licitados e outros com demanda identificada pela SMTT.

SAIBA MAIS

De acordo com o Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), o período chuvoso deve começar de fato em fevereiro. Neste momento, a capital passa pela transição entre os períodos seco e chuvoso.

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