Região Metropolitana

Grande São Luís: assaltos a ônibus em 2015 superam em quase o dobro as ocorrências em 2014

Meses mais críticos no ano passado foram outubro, com 110 registros, novembro, com 81 crimes, e dezembro 94 casos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51
Tentativa de assalto a ônibus na Ponte José Sarney, em junho, terminou com a morte de suspeito de 16 anos e de mais uma passageira
Tentativa de assalto a ônibus na Ponte José Sarney, em junho, terminou com a morte de suspeito de 16 anos e de mais uma passageira (Assalto a ônibus acaba com 2 pessoas mortas )

SÃO LUÍS - O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema) divulgou nesta sexta-feira (8) o balanço de assaltos praticados a coletivos em 2015. Foram registrados 657 crimes do tipo em ônibus que circulam pela Região Metropolitana São Luís.

No comparativo com 2014, houve um crescimento de 291 assaltos no ano passado. “É importante frisar que esses números se referem somente a empresas que registraram boletins de ocorrência, relatando os assaltos sofridos. A grande maioria delas, não denuncia o crime, por isso, o número real de assaltos praticados na grande ilha pode ser ainda maior”, ressalta Isaías Castelo Branco, presidente da entidade.

Os meses mais críticos de 2015, foram outubro, com 110 assaltos registrados, novembro, com 81 crimes e dezembro com histórico de 94 assaltos. As estatísticas dos últimos meses preocupam o sindicato dos rodoviários, já que a ação cada vez mais audaciosa dos criminosos, ameaça tanto os trabalhadores, como usuários do sistema de transporte público da capital maranhense.

“Apesar desses dados alarmantes, não podemos deixar de reconhecer o trabalho de investigação das policia, que já identificou cerca de 150 assaltantes de ônibus. Grande parte desses criminosos foram tirados de circulação, mesmo assim as estatísticas só crescem. O próximo passo é nos reunirmos com a Secretaria de Segurança Pública e discutir novas estratégias para serem colocadas em execução, na tentativa de coibir não só essa prática, mas também reduzir esses índices”, conclui Isaías Castelo Branco.

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