Réveillon

2016 chega sob a luz de fogos em São Luís

Famílias se reuniram para ver oshow de fogos na Avenida Litorânea na virada do ano; animação e esperança marcaram o Réveillon

Márcio Sales

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52

[e-s001]Em famílias ou em grupos de amigos, milhares de pessoas disputaram espaço nos calçadões da Avenida Litorânea, próximo à areia da e nos morros, para ter uma visão privilegiada dos fogos que iluminaram o céu na chegada do Ano Novo. Para a sorte da multidão, a chuva que prometia cair durante a noite só veio após o show pirotécnico.

O início da queima de fogos foi simultâneo ao tradicional brinde com champagne para trazer sorte no Ano Novo. Os 22 minutos de queima de fogos serviram de estímulo para abraços e beijos de casais apaixonados. “Há oito anos comemoramos o Ano Novo, aqui, neste mesmo local (morro na Litorânea) e sempre a gente traz a família e os amigos”, disse o enfermeiro Maycon Ribeiro Everton, que foi para a Avenida Litorânea com a esposa Maria Rosicleia Everton e a sogra Antônia Chaves Lima, 80 anos, e 10 pessoas, entre crianças e adultos. Olhar a queima de fogos daqui é maravilhoso. Trouxe minha mãe e ela adorou. Feliz 2016”, disse Rosicleia Everton.

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O que muitos não sabem é que a montagem do espetáculo pirotécnico começa muito antes da festa. Os técnicos encarregados da montagem de uma das quatro estações de fogos de artifício na Litorânea começaram os trabalhos por volta das 7h de quinta-feira e só encerra poucas horas antes do show. “Para a montagem desta estação [próxima a Praça do Pescador] usamos mais de 100 fogos de artifício e em todo o show pirotécnica será usada cerca de uma tonelada de fogos. É preciso ainda ter muito cuidado, para não machucar ninguém”, comentou o pirotécnico, Jeudes Moreno.

[e-s001]Festa familiar
Porco assado, lentilha, arroz e farofa são alguns dos alimentos levados à Litorânea, por famílias e grupos de amigos para comemorar a chegada do Ano Novo. Enquanto meia-noite não chegava, elas apreciavam a ceia. “A gente trouxe tudo de casa. Assim ficou mais fácil para todo mundo. Chegamos cedo, para arrumar um lugar que desse para ver os fogos e ficamos bem no meio de duas estações. Foi maravilhoso”, disse a aposentada Valdelice Lemos, que reunida com parentes e amigos, formava, um grupo de 20 pessoas. “Graças a Deus tudo correu muito bem. Nem mesmo a chuva que caiu logo após a queima de fogos atrapalhou nossa diversão. Felizmente, montamos uma barraca que nos protegeu da chuva, que não durou muito, e pudemos comemorar o Ano Novo”, comentou a funcionária pública Graça Oliveira.

A multidão que saudou o Ano Novo com os fogos, os que jogaram rosas ao mar para receber as bênçãos de Iemanjá e os que deram os tradicionais três pulinhos nas ondas do mar, aos poucos foi se dispersando. Em alguns minutos, famílias e amigos foram se dividindo, a pé, de carro ou ônibus, de volta para casa, para começar a construir um 2016 de acordo com os pedidos de cada um.

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