[e-s001]O subprefeito do Centro Histórico de São Luís, Fábio Henrique Carvalho, “cantou a pedra” em seu perfil no Facebook: vândalos derrubaram um dos fradinhos que ficam na esquina da Rua da Estrela com a Travessa Boa Ventura, na Praia Grande. Os objetos estão ali para impedir a circulação de veículo, conforme decreto estadual de 1988. Segundo explicou Fábio Carvalho, antes eram colocadas correntes para impedir a circulação, que poderiam ser recolhidas, conforme a necessidade. Como eram quebradas constantemente, foi colocado um cabo de aço, soldado a um enorme cadeado. Não conseguiram quebrar o cabo e arrancaram o fradinho
A situação, conforme denuncia o subprefeito, é somente mais um “ato animalesco”, como ele mesmo definiu, diante de vários outros, como bancos quebrados, luminárias arrancadas, carros em cima de calçadas, lixeiras vandalizadas e plantas destroçadas. “É muito difícil organizar nossa cidade dessa forma. Por mais que se tente, vamos sempre esbarrar na ignorância de alguns. E o mais difícil é saber que esses abusos sempre são feitos no silêncio das madrugadas, onde a fiscalização é infinitamente menor”, afirmou na publicação.
O caso do pilar seguiu esse cronograma. De acordo com uma vendedora ambulante, que trabalha bem perto do lugar e pediu para não ser identificada por medo de represálias, quando ela chegou na manhã de ontem ao seu ponto de trabalho já estava tudo quebrado. E ela ainda reclamou que os carros começaram a trafegar sem parar pelo local, principalmente porque começaram a montar um palco na Praça Nauro Machado, para as festividades de fim de ano.
[e-s001]Casos
Uma volta pelo Centro Histórico, que neste período está cheio de turistas vindos de várias partes do país, revela mais dos “atos animalescos” praticados na calada da noite. As luminárias padronizadas, por exemplo: muitas estão sem tampas que cobrem a parte inferior e na qual fica gravada a mensagem: “São Luís, Patrimônio da Humanidade”. Andando mais um pouco, há bancos quebrados. As placas de granito que deveriam cobri-los foram arrancadas. E na Rua dos Catraeiros as paredes exibem um grande número de pichações, dos mais diversos tipos, desde palavras de ordem até inscrições de facções criminosas.
“Agora é refazer o que já tínhamos feito. Poderíamos estar em outra frente de trabalho, mas vamos perder um dia inteiro para fazer o que já havíamos feito”, ressaltou o subprefeito.
Vandalismo na Praia Grande
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