Denúncia

Família cobra informações do Hospital de Câncer

Genro de idosa doente diz que médicos da unidade não dão informações sobre quadro e medicação

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52

SÃO LUÍS - Acompanhantes de pacientes internado no Hospital de Câncer do Maranhão (Dr. Tarquínio Lopes Filho), na Madre Deus, reclamam que estão tendo dificuldades para obterem informações sobre o estado de saúde e o tratamento de seus parentes. A indisponibilidade dos médicos causa indignação e levanta dúvidas sobre a eficácia do tratamento ministrado.

A denúncia foi feita a O Estado por Carlos Augusto de Oliveira Furtado. Há quatro dias a sogra dele, Martiniana Serra, está internada na unidade. Com 90 anos, há três meses ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em metástase. Iniciou o tratamento, mas após uma crise, precisou ser internada no Hospital de Câncer do Maranhão. “Primeiro, ela ficou SPA do hospital, mas piorou e no dia seguinte precisou ser internada”, explicou.

Em todo esse período, ele e a família só conseguiram contato com a médica que acompanha o caso uma vez. “Foi prescrita uma medicação e no horário devido uma enfermeira vai até o quarto e aplica o medicamento. Mas a gente não sabe exatamente o que está sendo feito, além das informações que constam no prontuário médico dela”, disse Carlos Augusto de Oliveira Furtado.

Na quinta-feira, dia 24, uma médica foi até o quarto ver a paciente, mas ainda assim a família ficou sem muitas informações sobre o estado de saúde da idosa. “E ela só veio aqui depois de nós denunciarmos a situação em grupos do whatsapp. Agora, estamos denunciando no jornal também para ver se com todo mundo sabendo as coisas melhoram por aqui”, informou Carlos Augusto de Oliveira Furtado.

Ainda segundo Carlos Augusto de Oliveira Furtado, essa é a realidade do hospital. “Não é apenas minha sogra. Todos os pacientes que estão aqui passam por isso. Não sei se tem poucos médicos para o número de pacientes, mas é preciso fazer algo para mudar essa situação”, afirmou.

O Estado procurou o Governo do Estado para saber por que o problema tem ocorrido, mas até o fechamento desta edição não houve pronunciamento sobre o assunto.

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