Investimento

Microcrédito já desembolsou R$ 900 milhões

Maranhão ocupa o primeiro lugar em lucratividade do Crediamigo na área atuação do Banco do Nordeste

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52
Gerente de Microfinanças do Crediamigo, Israel Marques Costa/Biné Morais
Gerente de Microfinanças do Crediamigo, Israel Marques Costa/Biné Morais (Crediamigo)

Hoje, a carteira do Progra­ma Crediamigo no Maranhão conta com 176 mil clientes ativos, que toma­ram em torno de R$ 900 milhões em empréstimos este ano (dados até novembro). A meta da Superintendência Regional do Banco do Nordeste é encerrar o ano com o valor de R$ 1,007 bilhão em crédito concedido no estado.

Segundo o gerente de Microfinanças do Crediamigo para o Maranhão, Israel Marques Costa, o estado ocupa a primeira colocação em termos de lucratividade na área de atuação do Banco do Nordeste – os nove estados da região mais Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo. “Em termos de desembolso, somos o segundo lugar”, assegurou.

Ele informou que os empreendedores que tomam empréstimo no Crediamigo têm acompanhamento e orientação de assessores de crédito, de modo que possam melhor aplicar o recursos e tornarem-se mais competitivos no mercado.

O Crediamigo reúne 45 agências e postos espalhados em várias regiões do estado. Na região metropolitana de São Luís, há sete postos – abrangendo Centro, João Paulo, Cohab, Cidade Operária e Tirirical (na capital), Maiobão (município de Paço do Lumiar, que também aten­de à vizinha cidade de São José de Ribamar) e em Rosário.
Essas agências e postos atendem à demanda de feirantes, vendedores ambulantes, sacoleiras, vendedores de cosméticos, pequenos comerciantes, enfim empreendedores informais e formais que estão tendo a oportunidade de acesso ao crédito para desenvolver seus negócios e crescer.

E a expansão do crédito, na avaliação do presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, é a solução a curto prazo para se sair da recessão.

“As micro e pequenas empresas são as que menos socorro têm. Para os pequenos, o crédito caiu vertiginosamente. Os bancos acham que aplicar no pequeno é risco. Isso vai criar um problema muito sério, porque o emprego está nas micro e pequenas empresas”, afirmou. "Se não houver crédito, vamos aprofundar muito a recessão”, alertou.

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