Contribuição

IBGE registra aumento da base de doméstico na Previdência

Em 2004, apenas 3,3% dos trabalhadores nessa situação contribuíam para o INSS

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52

SÃO PAULO - Os trabalhadores domésticos estão se preparando mais para a aposentadoria. Em 10 anos, mais que triplicou a contribuição previdenciária das empregadas domésticas sem carteira de trabalho assinada, apontou a Síntese de Indicadores Sociais (SIS 2015), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2004, apenas 3,3% dos trabalhadores nessa situação contribuíam para o INSS. Em 2014, esse percentual chegou a 14% do total.

Pesquisa mostrou que, só entre 2013 e 2014, houve um aumento de quase 18% no número de empregados domésticos sem carteira assinada que contribuíram individualmente para a Previdência, “o que pode indicar um reflexo da mudança na legislação para esse grupo de trabalhadores”.

“Esse percentual corresponde a uma variação de mais de o triplo no período de 10 anos. Não é só a questão de você ter um simples doméstico, mas também essas pessoas que seriam diaristas usam alguma forma de proteção social. Houve aumento considerável nesses últimos 10 anos”, analisou Cristiane Soares, pesquisadora da coordenação de população e in­dicadores sociais do IBGE.

Segundo o grupo de horas trabalhadas, entre "diaristas" e "mensalistas", observou-se que a taxa de contribuição para aquelas com jornada de 40 horas semanais ou superior, era o dobro, ou 56% maior, daquelas com jornadas inferior, informou a pesquisa.

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