Artigo

Empreendedorismo, sonhos e ousadia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52

Em um ano em que o tema que pautou a maioria das conversas dos brasileiros, seja na fila do banco e da padaria à mesa de casa ou do boteco do fim de semana, foi a crise, falar de oportunidades parecia uma grande ousadia.

E, além de falar, vender a ideia de uma grande feira para apresentar mais de 100 oportunidades de negócios em um período em que todas as empresas e instituições estão fechando a conta - algumas no vermelho - pareceu, em um primeiro momento, um sonho.

Mas, quem trabalha todos os dias vendo a construção de histórias de empreendedorismo sabe que nenhum negócio nasce ou permanece aberto sem esses dois ingredientes: o sonho e a ousadia.

O sonho de ter o próprio negócio, a liberdade de trabalhar com o que o gosta e acredita, a satisfação de ajudar a sustentar outras famílias.

A ousadia de desafiar o pessimismo e o comodismo, de assumir a responsabilidade diária de fazer a diferença em um mundo de iguais.

Na última semana, mais de 15 mil pessoas visitaram a 8ª edição da Feira do Empreendedor, que realizamos no Centro de Convenções em São Luís. Mais de 500 delas buscaram atendimento no estande do Sebrae porque queriam começar a viver o sonho do empreendedorismo ou porque perceberam que era preciso dar mais um passo nessa caminhada.

E para dar um passo seguro, em chão firme, quase 80% delas não só visitaram e conheceram as oportunidades, como também participaram das mais de 200 programações de capacitações que oferecemos nos quatro dias de feira.

Isso, para nós, demonstra que os maranhenses já entenderam que o sonho e a ousadia são elementos essenciais para quem deseja empreender, mas que o limite entre o sonhar e o empreender passa pela segurança do conhecimento, da orientação, do se permitir fazer de uma forma diferente aquilo que às vezes você aprendeu com seus pais e avós, ou de adotar novas práticas que tornam sua atividade mais eficiente.

E a Feira do Empreendedor nos mostrou que esse movimento empreendedor tem raízes por todo o estado. Recebemos, durante o evento, vinte e seis caravanas de empreendedores, organizadas por nossas 12 unidades regionais.

Fechando nosso balanço de resultados, sabemos que o encerramento da Feira do Empreendedor, para milhares de pessoas que participaram do evento, foi só o começo de uma história empreendedora.

Desafiamos o público a enxergar as oportunidades que estavam no ar, e encerramos o evento com um volume de negócios fechados que ultrapassou os R$ 5 milhões, 60% mais do que havíamos projetado.

É por isso que, para nós também, o evento não encerrou. Ele abriu novas frentes de trabalho e aumentou nossa responsabilidade em acolher e estimular os milhares de maranhenses empreendedores a transformarem sonho e ousadia em trabalho, renda, dignidade e desenvolvimento.

João Martins

Diretor superintendente do Sebrae no Maranhão

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