Senado

Ministério Público da Suíça desmente senador Romário

Ex-jogador informou que haveria uma investigação sobre faslcificação de extratos bancários de contas supostamente suas, mas isso não ocorreu

Marco Aurélio D''Eça

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52

BRASÍLIA

O Ministério Público de Genebra arquivou o caso sobre a suposta falsificação de extrato bancário em nome do senador Romário Faria (PSB-RJ) publicado em revista. De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, não houve nem haverá investigação, pois se o extrato publicado na imprensa foi falsificado, o fato ocorreu no Brasil, e uma apuração disto seria de responsabilidade das autoridades brasileiras. Na semana passada, em publicação em rede social, o senador destacou que "autoridades brasileiras e suíças" haviam esclarecido o caso.

Em julho, a revista Veja noticiou que Romário era dono de uma conta no banco BSI da Suíça, e chegou a divulgar um extrato da conta com um saldo equivalente a R$ 7,5 milhões, que não constava na declaração de bens. O senador contestou a reportagem, viajou a Genebra e afirmou não ter encontrado a conta. O banco BSI confirmou que o senador não era correntista naquela data. Foi aberto um processo no MP local, em razão do extrato supostamente falso.

A revista chegou a admitir o erro e pediu desculpas ao senador. Na semana passada, contudo, o assunto ganhou um novo capítulo. A gravação que levou à prisão o banqueiro André Esteves e o senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo Dilma Rousseff, e o advogado Edson Ribeiro, sugere que Romário fez um acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), que mantém boa relação com o banqueiro. Na gravação, o Edson Ribeiro diz ao senador Delcídio que Romário teria dinheiro depositado na Suíça, mas foi orientado a tirar para não "ser preso".

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