Marina Silva

Com desempenho surpreendente em 2014, Marina seria a principal adversária de Aécio se a eleição presidencial fosse hoje

Atualizada em 11/10/2022 às 12h53

Marina Silva
Com desempenho surpreendente em 2014, Marina seria a principal adversária de Aécio se a eleição presidencial fosse hoje. Apenas ela poderia evitar desfecho no 1º turno. Aecistas têm pesquisas que apontam nessa direção. Ela é um símbolo da rejeição aos partidos. Analistas registram que ela está passando ao largo, sem desgaste, da refrega PT x PSDB, em torno dos escândalos da Petrobras e de Eduardo Cunha.

As políticas sociais em debate
A equipe que estuda a proposta para a área social que o presidente do PSDB, Aécio Neves, vai lançar dia 8 enfrenta um dilema. Seus integrantes precisam compatibilizar a tese que vigorou no governo Fernando Henrique de que o problema da pobreza é “estrutural”; e a de manter as políticas sociais implantadas no governo Lula. Com FH, o Bolsa Família não passou de um piloto; e não se acreditava no sistema de cotas. A essa regra fugiu o ministro José Serra quando quebrou as patentes de medicamentos. Aécio tem dito que manterá o Bolsa Família, o Farmácia Popular, as cotas e o Minha Casa Minha Vida. Está se vacinando contra o discurso do PT de que ele vai derrubar tudo.

O modelo do PT não é suficiente. Política social não se resume à transferência de renda. É preciso qualificação profissional e criar um ambiente de negóciosAécio Neves, presidente do PSDB
Virar a página
Os líderes do governo e o presidente do Senado, Renan Calheiros, acertaram que na noite de terça haverá sessão do Congresso para votar os vetos, limpando a pauta para apreciar a redução do superávit (PLN 5) e a LDO. Fica pendente a DRU.

Com o fígado
Com maioria parlamentar, os peronistas prometem votar projetos ampliando os gastos para serem geridos pelo futuro presidente da Argentina, Mauricio Macri. Aqui, os que querem suceder aos petistas no poder sustentam que não é responsabilidade deles barrar qualquer aumento dos gastos públicos ou garantir os ajustes fiscais.

As aparências enganam
Mesmo sabendo que o pecuarista José Carlos Bumlai permanecerá calado, o presidente da CPI do BNDES, Marcos Rotta, decidiu ontem manter sua convocação. É criticado por gastar dinheiro público pela ida em vão de deputados a Curitiba.

Escolinha do professor Mercadante
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) comentava, em audiência na Câmara, pesquisa que aponta que professores perdem 20% das aulas com a bagunça dos alunos. Dizia que isso tem de mudar, que é preciso mais ordem e atenção. “Inclusive aqui”, repreendeu os deputados, que batiam papo enquanto ele falava.

Último desejo
É muito grande a expectativa no Congresso com o depoimento de Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez. O empreiteiro fez acordo de delação premiada. Os governistas torcem para que seu depoimento transborde para a oposição.

Trampolim
Com 20 deputados filiados, o Partido da Mulher Brasileira atua para engordar o Fundo Partidário e o tempo de TV. Os minutos na telinha aumentam o cacife nas alianças eleitorais. Por isso, convida para a sigla deputados chamados de temporários.

A BANCADA do PSD decidiu reconduzir, esta semana, por unanimidade, o deputado Rogério Rosso (DF) para líder na Câmara por mais um ano.

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