Integrantes de facção criminosa executaram com mais de sete tiros Pricila Bastos Matos, de 27 anos, dentro da cozinha da quitinete P 43 do Residencial Celeste, localizado na Rua 8 do São Francisco. A polícia não informou o motivo do crime, mas declarou que o ex-companheiro da vítima, o traficante e integrante de facção criminosa Mocotó, foi morto ano passado, na Vila Conceição, por homens de grupo rival.
Segundo informações do coordenador de Policiamento da Unidade (CPU) do 8º Batalhão da Polícia Militar, Sérgio Sales, três homens não identificados teriam primeiramente indo à casa dos pais da vítima, localizada no mesmo residencial, nº 43, e colocado a arma de fogo na cabeça da mãe de Pricila Bastos, identificada como Marta Bastos, de 43 anos.
Eles teriam procurado pela vítima e, logo após, foram até o primeiro andar do prédio onde encontraram Pricila Bastos no corredor. Ela ainda tentou fugir dos criminosos e entrou na quitinete de Isaac Costa. Os suspeitos invadiram o local e efetuaram vários tiros contra a vítima. Ela morreu ainda no local e várias cápsulas de munição de 380 ficaram pelo chão da cozinha, e marcas de balas na parede.
Os acusados tomaram rumo ignorado e nenhum dos moradores falou sobre o assunto com a polícia com receio de represália. Apenas um dos familiares da vítima, que não quis se identificar, disse que os acusados teriam fugido em um veículo e comercializam drogas.
O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para ser periciado, e, em seguida, liberado para os familiares. Estiveram no local ouvindo familiares e testemunhas os delegados Jeffrey Furtado, Estevânio Aragão e Almir Macedo. “Estamos colhendo as primeiras informações, mas ainda esta semana efetuaremos a prisão dos envolvidos no crime”, declarou Almir Macedo, titular do 9º Distrito Policial.
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