Washington - O presidente da França, François Hollande, se reuniu ontem na Casa Branca com Barack Obama para buscar apoio em sua guerra declarada contra o grupo radical Estado Islâmico (EI) após os atentados em Paris no dia 13. Nos ataques morreram 130 pessoas e outras 350 ficaram feridas.
Ao final do encontro, Obama e Hollande deram uma coletiva de imprensa em que declararam que os dois países estão unidos contra o grupo radical islâmico e que irão intensificar os ataques aéreos a territórios dominados pelo Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
"Decidimos intensificar nossos ataques na Síria e no Iraque, aumentar sua dimensão, e reforçar as trocas em matéria de inteligência sobre nossos objetivos. A prioridade é recuperar pontos chave ocupados pelo EI na Síria", afirmou Hollande ao lado de Obama.
Tropas
O presidente francês disse ainda que não colocará tropas em solo para combater o grupo extremista. No entanto, Obama e Hollande afirmaram estar dispostos a apoiar os grupos que combatem o Estado Islâmico em terra.
Segundo Hollande, ele e Obama concordam que é importante fechar as fronteiras da Turquia para evitar que extremistas cheguem à Europa.
Obama afirmou que os cidadão americanos "não serão aterrorizados" e que parte da estratégia para vencer os grupos radicais como o EI é "defender direitos e liberdades".
A visita de Hollande à capital americana faz parte de um enorme esforço diplomático que incluirá nos próximos dias um encontro com a chanceler alemã Angela Merkel, com o presidente russo Vladimir Putin e com o chefe de Estado chinês, Xi Jinping.
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