Investigação

Quase certo que bomba derrubou aeronave russa

Investigadores dizem ter 90% de certeza de que uma explosão causou a queda do Airbus

Atualizada em 11/10/2022 às 12h53

Os investigadores da queda do avião russo no Egito dizem ter "90% de certeza" de que um barulho ouvido no segundo final de gravação de conversa do cockpit da aeronave foi decorrente de uma explosão causada por uma bomba, disse ontem um integrante da equipe de investigação. "As indicações e análise até agora do som gravado pela caixa preta sinalizam que foi uma bomba. Nós temos 90% de certeza de que foi uma bomba", disse o membro da equipe de investigação, que pediu para não ser identificado.
Militantes do Estado Islâmico que combatem as forças de segurança na Península do Sinai têm dito que eles derrubaram o Airbus A321, que caiu 23 minutos depois de decolar a caminho de São Petersburgo, matando todos os 224 passageiros.
Autoridades dizem que estão examinando todos os possíveis cenários sobre o que poderia ter causado o desastre. Londres e Washington, assim como vários investigadores internacionais, suspeitam que uma bomba explodiu a bordo do avião pouco depois da decolagem.
Rússia e Reino Unido prosseguiam ontem com a repatriação de milhares de turistas a partir da cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, oito dias depois da queda do avião russo na região.
A preocupação com a segurança levou a Rússia a suspender todos os voos para o Egito. O Reino Unido adotou a mesma medida com os aviões que tinham como destino Sharm el-Sheikh e vários países recomendaram a seus cidadãos que não viajem para esta cidade.
Dezenas de milhares de pessoas esperam há vários dias pela possibilidade de retornar para casa por culpa das restrições, que podem representar outro duro golpe para a vital indústria turística do Egito.
O Kremlin insiste que a decisão de suspender os voos para o Egito não significa que o governo acredita na hipótese de um atentado. Mas Dvorkovich afirmou que a Rússia enviará analistas para inspecionar os aeroportos egípcios e verificar a necessidade de reforço da segurança.

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