Três casais - Antonio Nunes e Isolda Soares, Sivica Figueiredo e Luciana Caracas, Ivaldo Campos e Thania Suely Luz -, amigos desde 1983, colocaram seus filhos no Movimento Escoteiro em 2001. Junto com estes jovens, associaram-se vários outros. Cultivavam o sonho de contribuir para um mundo mais humanitário e ético. Por isso, fundaram o 10º Grupo Escoteiro Piatã.

O desejo de compartilhar os princípios do escotismo se efetivou com a criação do grupo, decisão tomada em uma reunião na casa dos dirigentes, Chefes Sivica e Luciana, na Praia do Olho d'Água, no dia 29 de janeiro de 2005. Em seguida, aconteceram vários encontros com os chefes, seus filhos e seus amigos. Havia muito a organizar e planejar.

O nome do grupo foi escolhido pelos próprios jovens que, após pesquisas, escolheram Piatã (nome indígena que significa fortaleza, vigor e caracteriza uma identidade brasileira por ser de origem tupi).

Nestes 10 anos, o Piatã teve gran­des colaboradores e conquistou o apoio de entidades como o Rotary Club São Luís - a primeira parceira. A União dos Escoteiros do Brasil - Região do Maranhão deu a assistência necessária à fundação do grupo.

Voluntários
Em fevereiro de 2005, iniciaram-se as atividades, na sede do Rotary Club. Atualmente, fica no Colégio Marista Araçagy, com atividades nos sábados à tarde. Ao longo do tempo, aproximadamente 265 jovens e adultos participaram do grupo e a diretoria passou a ter mais três integrantes - Nelson Silveira, Wharton Guedes e Marcelo Mendonça.

Muitos jovens, que começaram ainda crianças, hoje são adultos atuantes e também voluntários no movimento. O jovem devolve com amor a educação que recebe com amor. Entre as ações de destaque, a travessia a pé dos Lençois Maranhenses, de Santo Amaro até Atins; a participação dos jovens em muitos acampamentos, inclusive nacionais, tais como em fortaleza, Natal, Rio de Janeiro e Curitiba; a viagem de trem para Arari, associada à campanha de doação de livros para escola da localidade; os cursos especiais da União dos Escoteiros do Brasil visando à graduação e qualificação dos adultos voluntários; as ações sociais e as campanhas de solidariedade, campanhas pela paz, visitas a asilos, além de muitas outras que fazem parte do cotidiano.

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