Em setembro, o governador Flávio Dino (PCdoB) e mais 18 governadores aceitaram, em encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT), fazer um esforço pela reinstituição da CPMF.
O Governo Federal propôs o chamado imposto do cheque com alíquota de 0,20% - sem dividir nada com os estados. Os governadores, então, sugeriram trabalhar o apoio de suas bancadas para aprovar alíquota de 0,38% - os 0,18% a mais seria repartidos.
Assim que surgiu a informação de que Dino era um dia artífices da ideia, o governador do Maranhão manifestou-se, negando que tenha discutido o tema com a presidente, e garantindo que propôs apenas medidas de “combate à sonegação” fiscal.
Dias depois, no entanto, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, confirmou à Agência Brasil que partiu do comunista a proposta de reinstituição da CPMF, e com alíquota mais alta.
“Segundo Pezão, foi do governador do Maranhão, Flávio Dino, a ideia de elevar a alíquota para 0,38% para que a diferença entre o percentual e a proposta de 0,2% do governo possa ser transferida para os estados”, disse a Agência Brasil em texto sobre o encontro dos governadores com a petista.
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